O Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) vai realizar um mutirão de rastreamento do câncer colorretal nos dias 18 e 20 de março. Serão feitos 72 exames de colonoscopia em pacientes que já estão na fila esperando pelo procedimento.
Durante a campanha, serão disponibilizadas três salas de exames. Nelas, estarão médicos anestesistas, endoscopistas e uma equipe de enfermagem.
Vale lembrar que a colonoscopia é indicada para e mulheres que tenham mais de 45 anos. O exame identifica a presença dos pólipos, que são verrugas que aparecem no intestino devido a mutações genéticas e podem evoluir para um câncer.
Importância dos exames
O médico Rodrigo Roda, coordenador do Serviço de Endoscopia do HC-UFMG, destaca que o processo entre o aparecimento dos pólipos até um possível câncer leva cerca de 10 anos. Por isso é tão importante identificar a presença das verrugas e combatê-las o quanto antes. “Temos uma chance única de retirá-los e impedir o aparecimento do tumor colorretal”, aponta.
Além disso, o médico lembra que "é um exame rápido, seguro e realizado sob anestesia”. A colonoscopia também é importante porque, assim como no caso de outros canceres, o tratamento precoce traz uma chance maior de cura. “O câncer de intestino, quando encontrado nas fases iniciais, possui uma chance de cura de aproximadamente 95%, por isso é tão importante a realização da colonoscopia no momento correto”, aponta.
Sintomas de câncer colorretal
Nas fases iniciais, o câncer colorretal não apresenta sintomas. Quando há alteração do hábito intestinal, dor abdominal, presença de sangue nas fezes ou obstrução, o câncer já tende a estar em fases mais avançadas.
O médico também ressalta que condições como
Como se prevenir
Para impedir o surgimento da doença, além de fazer exames de rotina, recomenda-se hábitos como uma alimentação saudável e uma rotina de exercícios físicos. “Uma dieta pobre em frutas, vegetais, carnes magras e alimentos com fibras, assim como o consumo excessivo de carnes vermelhas e/ou processadas, potencializa o risco para a doença. O sedentarismo, ingestão de bebidas alcoólicas e tabagismo também são fatores importantes”, alerta o endoscopista Rodrigo Roda.