Ravi, o filho dos ex-BBBs, Viih Tube e Eliezer,
De acordo sites especializados em saúde, a enterocolite é uma inflamação que acontece no intestino grosso e delgado, causando sintomas como dor na barriga, vômitos, perda do apetite, febre, abdômen distendido ou inchado e diarreia.
A doença também é conhecida como colite, a enterocolite pode ser causada por infecção viral, bacteriana, alergia alimentar ou pelo uso de medicamentos imunossupressores, antibióticos ou quimioterápicos, que alteram a flora intestinal, favorecendo o surgimento de infecções, conforme a Rede Dor.
Principais sintomas:
Os principais sintomas da enterocolite são:
- Dor abdominal e cólicas;
- Diarréia, que pode ter sangue;
- Perda do apetite;
- Náusea;
- Vômito verde ou amarelo;
- Presença de muco nas fezes;
- Febre;
- Abdômen distendido.
Além disso, o recém-nascido com enterocolite também pode apresentar vômito amarelo, verde ou com sangue, fezes com sangue, baixa temperatura corporal e sonolência. Vale destacar, que existem diferentes tipos de enterocolite, de acordo com a causa e os sintomas dessa condição.
Tipos de enterocolite
1. Enterocolite necrosante
A enterocolite necrosante, que afeta principalmente bebês prematuros, é uma inflamação grave dos intestinos que reagem excessivamente quando expostos a bactérias normais dos alimentos, interrompendo o fluxo de sangue local, causando a morte do tecido. Os principais sintomas da enterocolite necrosante são perda do apetite, vômito verde ou amarelo, letargia, distensão abdominal, diarreia com sangue e sensibilidade na barriga.
2. Enterocolite pseudomembranosa
A enterocolite pseudomembranosa, ou colite pseudomembranosa, é uma inflamação da parte final do intestino, o cólon e o reto, que pode ser causada pelo uso de alguns antibióticos, como amoxicilina e clindamicina, provocando a proliferação da bactéria Clostridium difficile e o surgimento de sintomas, como diarreia, febre e dor abdominal.
3. Enterocolite neutropênica
A enterocolite neutropênica afeta pessoas com neutropenia, a qual é a diminuição da quantidade de neutrófilos, sendo as células do sangue responsáveis pelo combate de infecções. Pessoas com neutropenia são propensas a infecções mais graves que podem levar à enterocolite. Os sintomas incluem febre, dor e distensão abdominal, perda do apetite, náusea, diarreia com ou sem sangue, e sensibilidade ao tocar a barriga.
4. Retocolite ulcerativa
A retocolite ulcerativa é uma doença crônica onde reações exageradas do sistema imunológico causam inflamação e úlceras no intestino grosso, causando sintomas como diarreia, que pode ter sangue, cólicas e dor na barriga, muco ou pus nas fezes e sentir vontade constante de evacuar, mesmo que o intestino esteja vazio.
5. Enterocolite hemorrágica
As infecções provocadas por Escherichia coli enterohemorrágica podem levar ao desenvolvimento da enterocolite hemorrágica. Isso porque essa cepa de bactéria produz toxinas que se ficam no revestimento do intestino, causando inflamação e hemorragia. Ela afeta principalmente pessoas muito jovens e idosos, causando diarreia com sangue.
6. Enterocolite induzida por proteínas alimentares
A enterocolite induzida por proteínas alimentares é um tipo de alergia alimentar que causa uma resposta inflamatória no intestino. Assim como outras alergias alimentares, esse tipo de enterocolite pode ser provocada pela ingestão de alimentos como leite de vaca, soja e cereais (arroz, cevada, aveia).
Atingindo principalmente crianças com menos de dois anos, a enterocolite induzida por proteínas alimentares pode causar vômitos intensos, diarreia e desidratação. Além disso, as formas mais graves desse tipo de enterocolite podem causar alteração da temperatura corporal e diminuição da pressão arterial.
7. Enterocolite associada a Hirschsprung
A enterocolite associada a Hirschsprung é uma complicação da doença de Hirschsprung, uma doença congênita onde os bebês têm deficiência ou ausência de células envolvidas nas contrações musculares que movem o cocô através do intestino grosso, impedindo o seu funcionamento adequado e causando o acúmulo de fezes.
Assim, o acúmulo de fezes favorece o crescimento excessivo de bactérias que se espalham para todo o intestino, favorecendo o desenvolvimento da enterocolite e podendo causar o surgimento de sintomas como febre, vômitos, diarreia, distensão abdominal e sepse.
Como confirmar o diagnóstico:
O diagnóstico da enterocolite deve ser feito pelo gastroenterologista ou clínico geral, através da avaliação dos sintomas apresentados e do histórico de saúde da pessoa. Para confirmar o diagnóstico, o médico também pode solicitar alguns exames, como hemograma, fezes, biópsia do intestino, exames de imagem, como ultrassonografia, colonoscopia ou tomografia computadorizada, para identificar infecções, doenças específicas e possíveis complicações nos intestinos.
Possíveis causas:
A enterocolite é geralmente provocada por uma inflamação no intestino, que pode ser causada por fatores como:
- Infecções causadas por parasitas, como giardíase;
- Infecções bacterianas;
- Doenças intestinais crônicas, como doença celíaca e doença de Crohn;
- Reações alérgicas a alimentos.
Além disso, a enterocolite também pode ser causada pelo uso de medicamentos imunossupressores, antibióticos ou quimioterápicos, que alteram o equilíbrio da flora intestinal, favorecendo as infecções. Os bebês e as crianças são os mais frequentemente afetados pela enterocolite, assim como pessoas com doenças crônicas como o HIV.
Como é feito o tratamento:
O tratamento da enterocolite varia conforme a causa dessa condição e inclui o uso de medicamentos, alimentação e cirurgia.