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Dia Mundial Contra Hanseníase lembra importância de combater e prevenir a doença

Brasil é o segundo a diagnosticar mais casos no mundo e é responsável por cerca de 90% dos casos novos diagnosticados na América

Vitiligo

Nesta sexta-feira (26) é lembrado em todo o mundo o Dia Mundial contra a Hanseníase e, aqui no Brasil é o Dia Nacional de Combate e Prevenção à doença. De acordo com o Ministério da Saúde, o país é o segundo a diagnosticar mais casos no mundo e é responsável por cerca de 90% dos casos novos diagnosticados nas Américas.

De acordo com o médico infectologista Leandro Cury, a hanseníase é uma doença contagiosa causada por uma bactéria que pode causar lesões epiteliais, ou seja, na pele. Pode acometer outras estruturas, mas o mais comum é acometer a pele e os nervos periféricos. É uma doença antiga, bastante conhecida pela sociedade, com relatos na bíblia e conhecida popularmente como lepra.

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Sintomas

A hanseníase pode apresentar várias formas clínicas diferentes. “Mancha parda, escurecida na pele e perda de sensibilidade neste local. Pode passar uma caneta ou cotonete que a pessoa não vai sentir a mancha. Com o avanço da doença, a pessoa pode ter alteração na pele em várias partes do corpo, lesões no nariz e orelhas causando deformidades. Em estágios mais graves, alterações na musculatura e nervos prejudicando os movimentos e sensibilidade de estruturas do corpo”, explica o infectologista.

Tratamento

Para um tratamento mais eficaz é necessário o diagnóstico precoce, por isso, manchas que estão há muito tempo no corpo devem ser examinadas por um médico. O tratamento da doença é feito por meio de antibiótico, seja pra sanar os sintomas ou evitar a transmissão. Os medicamentos são fornecidos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Transmissão

A principal forma de transmissão da hanseníase é por gotículas de saliva contaminadas. “Pessoas que tem relacionamento mais próximo com alguém que tem a doença, que moram ou trabalham no mesmo ambiente, devem ficar atentas aos sintomas e fazer avaliação médica. Enquanto a pessoa não está em tratamento, alguns cuidados devem ser adotados, como por exemplo, uso de máscara. Depois que a pessoa inicia o tratamento ela não transmite mais a bactéria”, detalha o médico infectologista Leandro Cury.

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Jornalista formada pelo Uni-BH, em 2010. Começou no Departamento de Esportes. No Jornalismo passou pela produção, reportagem e hoje faz a coordenação de jornalismo da rádio Itatiaia.