Por que o horário de verão volta em 2025
Depois de seis anos suspenso, o horário de verão será retomado no Brasil entre 16 de novembro de 2025 e 15 de março de 2026. A decisão atende a recomendações técnicas de órgãos ligados ao setor elétrico, que alertaram para o aumento no consumo entre o fim da tarde e o início da noite. Nesse período, cresce a demanda residencial, cai a produção solar e o risco de sobrecarga aumenta. Adiantando o relógio em uma hora, a intenção é reduzir a pressão no sistema e, ao mesmo tempo, gerar benefícios indiretos para comércio, turismo e lazer.
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como vai funcionar o ajuste dos relógios
A partir da meia-noite de 16 de novembro de 2025, moradores das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste deverão adiantar seus relógios em uma hora. O retorno ao horário normal ocorrerá em 15 de março de 2026, também à meia-noite. Essa mudança não valerá para os estados do Norte e Nordeste, que continuam no horário padrão. Ao longo desses quatro meses, o país ficará dividido em dois fusos, o que exigirá atenção para compromissos de viagem, transmissões de TV e eventos nacionais.
benefícios esperados para energia e economia
A principal promessa do
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impactos na rotina dos brasileiros
O retorno do horário de verão mexe diretamente na rotina. Muitas pessoas comemoram a sensação de “ganhar tempo” à tarde, aproveitando melhor o dia. Para quem gosta de praticar esportes, encontrar amigos ou simplesmente caminhar, a adaptação costuma ser positiva. Já para quem precisa acordar cedo, os primeiros dias podem ser desafiadores. Alterações no ciclo do sono são comuns, com impacto em produtividade, concentração e até no humor. Estudos mostram que a adaptação varia de acordo com o estilo de vida, mas geralmente ocorre em poucos dias.
setores que precisam se adaptar
Além das famílias, empresas de transporte, escolas e organizações públicas terão que revisar suas rotinas. Voos, viagens de ônibus e compromissos inter-regionais exigem atenção extra, já que o Brasil passará a ter fusos diferentes. O setor de tecnologia também é impactado, com a necessidade de ajustes em sistemas automáticos de computadores, celulares e equipamentos que dependem de hora programada. Emissoras de TV e plataformas digitais precisarão alinhar grades de programação, transmissões esportivas e shows ao novo horário.
desafios e críticas ao modelo
Apesar dos benefícios, o horário de verão não é unanimidade. Parte da população aponta dificuldades de adaptação, principalmente idosos, crianças e trabalhadores com turnos fixos. Há ainda quem questione a real eficiência da medida em um cenário em que aparelhos como ar-condicionado são responsáveis por grande parte do consumo de energia. Especialistas lembram que, mesmo com avanços em fontes renováveis, o impacto no sistema elétrico continua relevante e o horário de verão é visto como uma solução de baixo custo diante do risco de apagões.
como se preparar para o horário de verão
Adotar pequenas medidas pode ajudar a minimizar efeitos da mudança. Manter uma rotina de sono regular, evitar cafeína à noite e buscar contato com luz natural logo cedo são atitudes que ajudam o corpo a se adaptar. Para empresas, vale a pena informar clientes e colaboradores sobre os novos horários, evitando transtornos nos primeiros dias. Escolas e serviços públicos também podem reforçar a comunicação para reduzir confusões.
o que esperar para 2026 e além
Se o resultado for positivo, a tendência é que o horário de verão volte a fazer parte do calendário nacional de forma definitiva. O retorno é visto como um teste para medir a aceitação da população e o impacto na economia e no sistema elétrico. Enquanto isso, milhões de brasileiros terão novamente a experiência de sair do trabalho com o