Ouvindo...

Lula defende relação comercial com China em inauguração de montadora

Empresa chinesa estima investimento de R$ 4 bilhões até 2026 no país, o que já engloba a abertura da nova fábrica

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)

Ao participar da inauguração de uma montadora chinesa (GWM) de carros elétricos e híbridos na cidade de Iracemápolis (SP), a 160 km de São Paulo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez elogios à China, “maior parceiro comercial do País”, e voltou a criticar o governo dos Estados Unidos.

“Não dá para a gente aceitar a criação de uma imagem mentirosa contra um país como o Brasil, que não tem contencioso no mundo”, disse o presidente.

A empresa chinesa estima investimento de R$ 4 bilhões até 2026 no país, o que já engloba a abertura da nova fábrica. De 2027 a 2032, são previstos mais R$ 6 bilhões.

Leia também

“A China é o nosso principal parceiro comercial. A gente vai tentar brigar para que o comércio mundial seja equilibrado. A gente quer que volte o multilateralismo”, afirmou Lula.

Aliado

O presidente defendeu que o Brasil tem sido aliado da China por um mundo mais justo e um planeta mais sustentável. “É importante que as pessoas saibam que o comércio do Brasil com a China hoje é de US$ 160 bilhões contra US$ 80 bilhões com os Estados Unidos”, comparou.

Lula afirmou que, por causa de Trump, o Brasil vive uma “turbulência desnecessária”.

“A ideia de passar para o mundo que o Brasil é um país horrível para negociar não é verdade. Eu não posso admitir que um presidente de um país do tamanho dos Estados Unidos possa criar a quantidade de inverdades que ele tem contado sobre o Brasil”.

O presidente pediu que mais empresas chinesas desembarquem no Brasil para gerar mais empregos. Ele lembrou que quando deixou a presidência em 2010, havia comércio de 3,6 milhões de carros. Mais de uma década depois, as vendas estão na casa de 1,6 milhão de veículos. “É por isso que nós estamos recuperando a indústria com política de créditos”, disse.

Lula afirmou que não aceita que países grandes sufoquem os menores. “Isso não é comércio justo. O comércio justo é aquele em que as regras são estabelecidas em igualdade de condições para todo mundo”.

Com informações de Agência Brasil

A Rádio de Minas. Tudo sobre o futebol mineiro, política, economia e informações de todo o Estado. A Itatiaia dá notícia de tudo.