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O evento aconteceu no diretório estadual do partido, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte, onde ele esteve acompanhado dos deputados federais Baleia Rossi, presidente nacional da legenda; e Newton Cardoso Jr., o presidente estadual da sigla.
“Precisamos aprender que centro não é Centrão e equilíbrio não é não ter posição. Essa pré-candidatura existe porque o Brasil precisa voltar a entender o que significa Minas Gerais. O Brasil caminha na direção que Minas aponta e o equilíbrio está precisando de Minas do mesmo jeito que Minas está precisando do equilíbrio”, disse Gabriel Azevedo ao abrir seu discurso.
Ao longo de sua fala, Azevedo disse que o único trunfo de Zema em oito anos foi afirmar que seu governo foi melhor que o antecessor — em referência à gestão de Fernando Pimentel (PT).
“Minas Gerais não pode se contentar com a mediocridade. Nós estamos há oito anos ouvindo que este governo é melhor que o anterior. Me parece que este é o único mérito. Aqui nós vamos criticar não as pessoas, mas o que de fato se deu Todo mundo se lembra que o governo do governador Fernando Pimentel não foi bom para Minas e eu não quero que aquele tipo de governo se repita nunca mais. Nunca mais. Mas o governo atual já tem praticamente oito anos no poder. Não adianta oferecer aos mineiros simplesmente o que é obrigatório. Não ter corrupção não é mérito, é obrigação. Pagar funcionário em dia não é mérito, é obrigação”, afirmou.
O pré-candidato falou especificamente em apoio às demandas da força de segurança em protesto contra o Executivo Estadual há mais de cinco anos e se disse contra a derrubada do referendo popular para autorizar a privatização da Copasa, pauta central do governo na Assembleia Legislativa nos últimos três meses.
Quem é Gabriel Azevedo
Gabriel Azevedo começou sua trajetória na política na juventude do PSDB, quando chegou a integrar o governo tucano de Anastasia em Minas Gerais. Em 2016, foi eleito vereador de Belo Horizonte e se reelegeu no pleito seguinte sendo também escolhido como presidente da Câmara Municipal no biênio 2023-2024.
Em seu último ano na Câmara, se filiou ao MDB, legenda pela qual concorreu à Prefeitura de Belo Horizonte. Gabriel terminou na quarta colocação com quase 134 mil votos, 10,55% dos votos válidos no primeiro turno.
