O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSD), criticou a aplicação da Lei Magnitsky pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump,
“Onde há ser humano, há erros e acertos – isso vale para o Judiciário, para o Executivo, para a imprensa. Por isso, o STF é um colegiado. A decisão colegiada reduz a chance de erro. Mas ainda assim, erros podem ocorrer. E, se houver problemas no Judiciário, é papel nosso, dos brasileiros, resolver. Não podemos admitir intervenção de outro país”, falou Leite.
"(A Lei Magnitsky contra Moraes) deve ser repudiada. É uma tentativa de interferência externa nas instituições brasileiras. Criticar Moraes é uma coisa; permitir interferência estrangeira, outra”, afirmou.
Leite também se posicionou contra o movimento da oposição que pede o impeachment de Moraes e a anistia aos condenados pelos atos de 8 de janeiro.
“Sou contra o impeachment do ministro Alexandre de Moraes. Devemos discutir mecanismos para melhorar o Judiciário, como o fim das decisões monocráticas e a criação de mandatos para ministros do STF. Mas não é o caso de impeachment”, afirmou. “Também sou contra a anistia. Pode-se discutir dosimetria das penas, mas passar pano e fingir que nada aconteceu no 8 de janeiro é inaceitável”.
Ao ser questionado sobre o possível envolvimento de Jair Bolsonaro na tentativa de golpe, Leite disse que o contexto aponta para uma ruptura:
“Não tenho acesso a todo o conteúdo do processo, mas, pelas informações disponíveis, o contexto indica uma tentativa de ruptura institucional. Interpretaram de forma forçada a Constituição para tentar criar um ambiente de ruptura”, disse.
Ele também criticou bolsonaristas