O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) protocolou nesta quarta-feira (23) mais um pedido de impeachment contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Segundo o parlamentar, a decisão do magistrado de
“Trata-se de uma decisão com nítida carga político-partidária, que avança sobre o mérito da acusação sem o devido processo legal, atribui caráter criminoso a manifestações políticas e diplomáticas legítimas e impõe medidas cautelares gravíssimas em evidente contexto de perseguição ideológica”, escreveu o senador.
Flávio compara ainda a articulação de seu irmão, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), nos Estados Unidos
Ele também menciona que ainda na condição de advogado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o hoje ministro Cristiano Zanin sustentou no exterior que o petista era vítima de perseguição pela operação Lava Jato.
“Nenhuma medida judicial foi imposta pela Suprema Corte para censurar Dilma ou Luís Inácio Lula da Silva (sic), tampouco foram investigados ou considerados autores por atos de atentado à soberania nacional, ainda que buscando auxílio no exterior para angariar apoio internacional”, argumenta o senador.
“Nada disso foi tratado como obstrução de Justiça, conspiração contra a soberania nacional ou tentativa de submeter o sistema judiciário brasileiro ao crivo de governos estrangeiros. Nenhuma medida restritiva ou censória foi imposta, nem houve qualquer interferência institucional do STF para coibir tais atos”, completa.
Agora, cabe ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), decidir sobre a abertura do processo contra Moraes.