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Damião diz que PBH segue buscando leitos para atender pacientes com doenças respiratórias

Prefeito falou sobre a superlotação nas unidades de saúde da capital por conta do aumento no número de pacientes

Prefeito de BH, Álvaro Damião (União Brasil)

Durante cerimônia de entrega de cinco novas ambulâncias para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), nesta quinta-feira (15), o prefeito de Belo Horizonte, Álvaro Damião (União), falou sobre o aumento no número de pessoas internadas com sintomas de doenças respiratórias — comuns nesta época do ano —, o que tem ocasionado superlotação nas unidades de saúde da capital.

Questionado pela Itatiaia sobre o atual cenário, Damião disse que não há ‘plano B’ para desafogar a lotação, mas sim a continuidade das ações já em andamento.

“A gente está executando o nosso plano. Nós abrimos 30 novos leitos recentemente. De ontem para hoje, na Feluma, abrimos mais 15 leitos para poder atender esses casos de urgência. A gente sabe que não é simples, não é fácil. Não tem ‘plano B’. Nós não temos ‘plano B’ para a saúde. O nosso ‘plano B’ sempre foi o ‘plano A’. E qual que é o ‘plano A’? Atender as pessoas que precisam. O que vocês vão fazer para atender essas pessoas? O que nós já estamos fazendo, aumentando a capacidade de leitos na cidade de Belo Horizonte”, afirmou o prefeito.

Damião ainda cobrou do governo do estado a disponibilização de leitos de hospitais que teriam sido prometidos ao município. “A gente aguarda o estado também, que nos prometeu 50 vagas, 50 vagas que ainda não surgiram. A prefeitura de Belo Horizonte está fazendo o papel dela, aguardando que o governo do estado também possa fazer o papel dele. As vagas que foram prometidas pelo governo do estado, que elas saiam o mais rápido possível. É agora que nós estamos precisando”, pediu.

O secretário de Saúde de Belo Horizonte, Danilo Borges, afirmou que o auge de infecções por doenças respiratórias ainda vai chegar. “Nos próximos 15 dias a gente deve ter atingido o pico, ou seja, o número máximo de demanda por atendimento de doenças respiratórias. Portanto, é muito importante que, neste mês de maio, nós estejamos todos alertas, e o nosso plano, ele permite escalonamento. A gente pode, inclusive, ampliar tanto os centros de saúde, quanto as equipes das UPAs, quanto leitos para enfrentar esse aumento de demanda, porque não é só para aquelas crianças abaixo de 1 ano que está nos preocupando, mas também para os idosos”, disse.

Belo Horizonte tem hoje 6.400 leitos, incluindo 400 leitos de pediatria.

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Jornalista graduado pela PUC Minas; atua como apresentador, repórter e produtor na Rádio Itatiaia em Belo Horizonte desde 2019; repórter setorista da Câmara Municipal de Belo Horizonte.