Minas Gerais já contabilizou 487 mortes por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em 2025. A condição é uma complicação associada a doenças respiratórias, como gripe e Covid-19. De acordo com os dados do “Painel SRAG Hospitalizado”, elaborado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), Minas já teve 7.487 pacientes hospitalizados, sendo que 5,8% dos casos evoluiu para o óbito.
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Além do decreto estadual, outras 13 cidades mineiras declararam emergência em saúde pública. São elas: Belo Horizonte, Betim, Conselheiro Lafaiete, Contagem, Diamantina, Ipatinga, Mariana, Pedro Leopoldo, Ribeirão das Neves, Santa Luzia, Sete Lagoas, Uberlândia e Unaí.
Entre elas, a capital mineira é a cidade que mais acumula internações e mortes. Foram, desde o início do ano, 154 mortes e 2.082 hospitalizações. BH é seguida por Uberlândia (com 25 mortes e 393 hospitalizações) e cidades da região metropolitana, como Ribeirão das Neves, Betim, Santa Luzia e Contagem. (Veja os detalhes abaixo).
Veja as cidades que decretaram estado de emergência em MG:
Belo Horizonte - 154 mortes - 2.082 hospitalizações- Uberlândia - 25 mortes - 393 hospitalizações
Ribeirão das Neves - 8 mortes - 252 hospitalizaçõesBetim - 7 mortes - 220 hospitalizaçõesSanta Luzia - 7 mortes - 132 hospitalizaçõesContagem - 5 mortes - 320 hospitalizações- Unaí - 3 mortes - 22 hospitalizações
- Ipatinga - 2 mortes - 117 hospitalizações
- Sete Lagoas - 1 morte - 75 hospitalizações
- Pedro Leopoldo - 1 morte - 22 hospitalizações
- Conselheiro Lafaiete - 1 morte - 14 hospitalizações
- Mariana - 1 morte - 5 hospitalizações
- Diamantina - 0 mortes - 4 hospitalizações
Doença requer internação e pode levar pacientes a óbito
A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) alerta que a SRAG é uma complicação grave de uma Síndrome Gripal, causada pelos vírus da influenza e coronavírus, ou ainda pneumonias bacterianas e doenças fúngicas. A condição pode atingir adultos, mas costuma ser mais grave em crianças, idosos e pacientes do grupo de risco.
É importante ressaltar que o tratamento da condição requer internação, no quarto ou UTI, a depender da gravidade do caso, e pode evoluir rapidamente para complicações respiratórias ou óbito.