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DPU recomenda que Exército adote protocolo de acolhimento a pessoas LGBT

Iniciativa foi motivada após um jovem trans ter relatado ter sido discriminado durante a retirada de sua carteira de reservista

Exército vai moderar comentários nas redes sociais que não estiverem de acordo com nova política da instituição

A Defensoria Pública da União (DPU) encaminhou uma recomendação ao Exército para que a força adote protocolos específicos de acolhimento à população LGBTQIA+ no serviço militar.

A iniciativa foi motivada após um jovem trans ter relatado ter sido discriminado durante a retirada de sua carteira de reservista. O caso aconteceu em Maceió (AL), no ano passado.

O Exército tem 15 dias para informar se acatará ou não a recomendação.

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Segundo o documento, o Plano Geral de Convocação para o Serviço Militar Inicial não prevê diretrizes específicas para o atendimento de pessoas trans durante o alistamento e a emissão da carteira de reservista.

Além da elaboração de protocolos e da criação de canais para o recebimento de denúncias, a DPU recomenda que o Exército regulamente, em nível nacional, a realização de exames físicos.

O texto prevê ainda garantias de privacidade, possibilidade de atendimento individual e o direito à escolha do gênero do profissional de saúde responsável pela avaliação.

Repórter de política em Brasília. Formado em jornalismo pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), chegou na capital federal em 2021. Antes, foi editor-assistente no Poder360 e jornalista freelancer com passagem pela Agência Pública, portal UOL e o site Congresso em Foco.