Sujeira, barulhos incessantes, poeira e escassez hídrica são algumas das adversidades relatadas por moradores da comunidade do Castro, na zona rural de
Segundo Iderlane Cristina, presidente da associação, desde que o Centro de Distribuição de Barão (CDB) foi implantado, há dois anos, nas proximidades da comunidade, os problemas se agravaram, envolvendo inclusive questões de saúde e também danos às estruturas das residências.
Na audiência, solicitada pelo
As empresas GSM Mineração e MR Mineração operam no local com empreendimentos de Centro de Distribuição Barão. A Vale é proprietária do terreno onde está localizado o CDB e onde ficam vagões e trens utilizados na logística
Os moradores destacaram que não são contrários à atividade minerária, mas afirmaram ser necessário haver um “equilíbrio” para que não haja apenas “perdas” com essa atividade.
Segundo a coordenadora da Defesa Civil de Barão de Cocais, Helena Batista, todas as casas da região fiscalizadas pelo município, independentemente de serem novas ou não, apresentaram patologias, como trincas ou rachaduras. "É um bairro que era para ser tranquilo, mas hoje está um caos... no trânsito, com falta de respeito por parte das pessoas de fora”, afirmou na ALMG.
Além da representante da Defesa Civil e dos próprios moradores, oito dos onze vereadores da Câmara Municipal da cidade participaram da audiência.
As mineradoras
Na reunião, os representantes da CDB Logística e da Flapa Mineração, Gustavo de Almeida e Eduardo Pinheiro, destacaram que os grupos estão “abertos ao diálogo” com a comunidade.
O representante da Flapa ainda afirmou que a mineradora irá analisar as demandas apresentadas pelos moradores.
O deputado Lucas Lasmar defendeu que é preciso encontrar uma alternativa conjunta entre o poder público, os moradores e as empresas.