Ouvindo...

Presidente eleito da AMM, Falcão diz que terá como desafio manter unidade entre prefeituras de Minas

Luis Eduardo Falcão participou do 40° Congresso Mineiro de Municípios

Luís Eduardo Falcão, presidente eleito da AMM

O prefeito de Patos de Minas, Luis Eduardo Falcão (sem partido), que tomou posse como presidente da Associação Mineira de Municípios (AMM), terá como um dos principais desafios manter as mais de 820 prefeituras filiadas à entidade reunidas neste próximo mandato. Em coletiva realizada durante o 40° Congresso Mineiro de Municípios, que termina nesta quarta-feira (7), em Belo Horizonte, ele afirmou que pretende “intensificar as agendas” no interior do estado.

“Como dizia Guimarães Rosa: Minas são muitas. Temos muitos municípios mineradores, temos o agronegócio, temos inúmeras potencialidades”, declarou.

Leia também

Segundo o prefeito e presidente eleito da AMM, a entidade precisa organizar todas as demandas “da forma mais estratégica possível” para que os chefes dos executivos municipais saibam que “existe uma associação que está defendendo o interesse específico de cada região”.

Primeira agenda

Mesmo sem ser oficialmente empossado, a primeira agenda de Falcão como presidente da AMM foi com o presidente do Tribunal de Contas de Minas Gerais (TCE-MG), Durval Ângelo, nesta quarta.

Segundo ele, o encontro serviu para discutir uma de suas principais prioridades: recursos. “Vamos intensificar esse diálogo com o TCE, com o Judiciário também, que são os órgãos fiscalizadores, mas os prefeitos também precisam entender exatamente as mudanças da legislação, precisam capacitar as equipes e isso se faz através de diálogo, de treinamento e esse é um dos papéis da AMM também”, afirmou.

Ainda de acordo com Falcão, essa conversa também precisa ser feita com os governos estadual e federal, além da Assembleia Legislativa (ALMG).

Pacto federativo

Uma das bandeiras levantadas pelo novo presidente é a revisão do pacto federativo. Na visão de Falcão, a forma como os recursos são distribuídos acaba sendo, de certa forma, injusta com os municípios, especialmente os menores.

“Os critérios que formam a distribuição do recurso, ou seja, a divisão do bolo, está muito injusta. Todos sabem o que o brasileiro paga de impostos, mas a grande maioria dos recursos fica em Brasília, muito distante de quem paga a conta”, declarou.

Falcão quer que a AMM tenha um papel mais ativo, e que a entidade consiga levar propostas de interesse da entidade para o Congresso Nacional e para a própria ALMG.

Jornalista pela UFMG com passagem pela Rádio UFMG Educativa. Na Itatiaia desde 2022, atuou na produção de programas, na reportagem na Central de Trânsito e, atualmente, faz parte da editoria de Política.