O prefeito de Patos de Minas,
“Como dizia Guimarães Rosa: Minas são muitas. Temos muitos municípios mineradores, temos o agronegócio, temos inúmeras potencialidades”, declarou.
Segundo o prefeito e presidente eleito da AMM, a entidade precisa organizar todas as demandas “da forma mais estratégica possível” para que os chefes dos executivos municipais saibam que “existe uma associação que está defendendo o interesse específico de cada região”.
Primeira agenda
Mesmo sem ser oficialmente empossado, a primeira agenda de Falcão como presidente da AMM foi com o presidente do Tribunal de Contas de Minas Gerais (TCE-MG), Durval Ângelo, nesta quarta.
Segundo ele, o encontro serviu para discutir uma de suas principais prioridades: recursos. “Vamos intensificar esse diálogo com o TCE, com o Judiciário também, que são os órgãos fiscalizadores, mas os prefeitos também precisam entender exatamente as mudanças da legislação, precisam capacitar as equipes e isso se faz através de diálogo, de treinamento e esse é um dos papéis da AMM também”, afirmou.
Ainda de acordo com Falcão, essa conversa também precisa ser feita com os governos estadual e federal, além da Assembleia Legislativa (ALMG).
Pacto federativo
Uma das bandeiras levantadas pelo novo presidente é a revisão do pacto federativo. Na visão de Falcão, a forma como os recursos são distribuídos acaba sendo, de certa forma, injusta com os municípios, especialmente os menores.
“Os critérios que formam a distribuição do recurso, ou seja, a divisão do bolo, está muito injusta. Todos sabem o que o brasileiro paga de impostos, mas a grande maioria dos recursos fica em Brasília, muito distante de quem paga a conta”, declarou.
Falcão quer que a AMM tenha um papel mais ativo, e que a entidade consiga levar propostas de interesse da entidade para o Congresso Nacional e para a própria ALMG.