A Prefeitura de Belo Horizonte trabalha para a elaboração de um novo
Segundo o secretário municipal de Mobilidade Urbana, Guilherme Willer, o atual contrato já foi modificado diversas vezes, e se mostra defasado. “Daqui para frente, estamos empenhados em construir um novo modelo de prestação de serviço de transporte coletivo em Belo Horizonte, construindo com técnicas modernas, incorporando modelos bem-sucedidos em outras cidades, em outras esferas urbanas.”
A prefeitura disse ainda que pretende estabelecer novas fases para a construção do BRT Amazonas, projeto que teve empréstimo aprovado na Câmara Municipal no ano passado e já teve ordem de serviço assinada. O projeto está em etapa de estudos, e o desafio é colocar o BRT em uma avenida que tem pouca largura, caso da Avenida Amazonas.
A presidente da comissão especial, vereadora Fernanda Pereira Altoé (Novo), diz que não acredita na criação de um novo contrato, mas sim que a prefeitura vá fazer uma adaptação do contrato já existente.
“O nosso contrato permite prorrogação se houver residual contratual. Nós não temos auditoria, então, a gente não sabe como está a análise do equilíbrio econômico-financeiro do contrato. E no veto do meu projeto de lei de reversão dos ônibus que foram entregues para as empresas com dinheiro público de subsídio, uma das justificativas ao veto foi a questão do deságio e do resíduo contratual.”
Para o vereador Rudson Paixão (Solidariedade), membro da comissão, o mais importante é que a população seja incluída nas discussões de todas as propostas que eventualmente possam entrar no próximo contrato com as empresas de ônibus. “No que depender dos esforços dos vereadores desta Casa, a gente vai trazer a visão popular das ruas e implementar junto com o poder público de uma forma efetiva, consciente, coerente, e não fazer fiscalização para lacrar. A gente não está preocupado em views, não está preocupado com rede social. A gente está preocupado que, de fato, aquele cidadão possa ser tratado com dignidade. A tarifa está muito cara, a gente está vendo que estão reduzindo o Move, que deve diminuir 40% por já estar com a vida útil acabada. Então, a gente, de fato, acredita que fazendo esse trabalho de forma coerente, a gente vai poder trazer muito mais”, afirmou.