O ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro e delator Mauro Cid pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) autorização para viajar, em abril, para São Paulo. A informação é do “G1". De acordo com o portal, Cid quer ser liberado para uma viagem entre 1º e 7 de abril, por conta de um evento familiar.
O motivo do descolamento de Brasília para São Paulo é a entrega de um prêmio para a filha de Cid, que participaria também de uma competição de equitação no Jockey Clube da capital paulista. O pedido será analisado pelo relator do caso de Cid no Supremo, ministro Alexandre de Moraes.
A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) inicia na terça-feira (25) uma série de três sessões previstas para analisar a denúncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete acusados por uma suposta tentativa de golpe de Estado em 2022.
O julgamento seguirá até quarta-feira (26) e poderá definir se o ex-presidente se tornará, ou não, réu. Cid também está entre os denunciados a serem analisados pelo STF.
“Depois de tanto tempo em cumprimento de cautelares diversas da prisão, aproximados dois anos, que apenas por uma semana não possa ver a consagração da filha no esporte que pratica, mormente depois de tantas dificuldades familiares e pessoais que lhe foram impostas pelo andar da investigação já concluída”, escreveram os advogados, segundo o G1.
Quem são as pessoas julgadas pelo STF?
- Jair Bolsonaro, ex-presidente;
- Alexandre Ramagem, ex-diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin);
- Almir Garnier Santos, ex-comandante da Marinha do Brasil;
- Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal;
- General Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência;
- Mauro Cid, ex-chefe da Ajudância de Ordens da Presidência;
- Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa;
- Walter Souza Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil.