A investigação da Polícia Federal sobre os assassinatos de Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes concluiu que os mandantes, os irmãos Chiquinho e Domingos Brazão, infiltraram Laerte Silva de Lima no PSOL para levantar informações internas do partido.
O infiltrado alertou aos Brazão que a vereadora carioca teria pedido à população para não aderir a loteamentos urbanos em áreas chefiadas pela milícia. Essas informações constam no relatório final da PF sobre as execuções de Marielle e Anderson.
Segundo o documento, Laerte é miliciano. Ele e a mulher, Erileide Barbosa da Rocha, se filiaram ao PSOL após as eleições de 2016 com a intenção de espionar os políticos do partido. Eles é que teriam repassado informações sobre Marielle aos Brazão, principalmente a Domingos.
Além de Marielle Franco, o assassino de aluguel Ronnie Lessa também chegou a pesquisar informações sobre outros políticos ligados ao PSOL: Isadora Peixoto de Oliveira Freixo, que é filha de Marcelo Freixo (Psol-RJ), e Chico Alencar (Psol-RJ), hoje deputado federal.
A atuação da vereadora carioca Marielle Franco pela ocupação de terrenos no Rio de Janeiro por pessoas de baixa renda é
Presos no Rio de Janeiro nas primeiras horas do dia, o deputado federal Chiquinho Brazão (União Brasil-RJ), o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ) Domingos Brazão e o delegado Rivaldo Barbosa serão
Conforme trecho do relatório lido pelo ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, nesta tarde de domingo, Chiquinho Brazão começou a tramar contra Marielle em 2017. O grupo político de Marielle e os milicianos de Brazão divergiam sobre ocupação do território urbano.