As gravações de áudio usadas pela Justiça da Itália contra Robinho reapareceram durante a sessão do
“O mais importante é que a condenação [na Itália] não se deu apenas com base na palavra da vítima. Há conversas telefônicas interceptadas, todas com autorização judicial, em que o condenado ri da condição da vítima, combina respostas [com amigos], fala do receio de ter sido filmado e diz que ela [vítima] poderia ter pedido dinheiro em troca de silêncio”, afirmou o vice-procurador, representante do Ministério Público Federal (MPF) na sessão.
As gravações feitas a partir de interceptações de ligações de Robinho constam nos autos do processo julgado na Itália e foram publicados em episódios de podcast do Uol no ano passado.
Após a leitura dos trechos transcritos, Chateaubriand repetiu o pedido feito pela Itália. “Não se pode permitir impunidade de brasileiro que cometeu crime no exterior simplesmente porque o Brasil não extradita brasileiros natos”, declarou. O vice-PGR sugere que os ministros do STJ homologuem a solicitação italiana para Robinho cumprir a pena no sistema penitenciário brasileiro.
Assista ao julgamento: