O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, afirmou nesta sexta-feira (5) que o Brasil fechou 2023 com recorde de exportação com saldo comercial na casa dos US$100 bilhões, algo próximo de R$500 bilhões. O crescimento das exportações no ano passado foi puxado principalmente pela agropecuária, que responde por 9% do total.
Na apresentação dos dados consolidados da balança comercial de 2003, Alckmin destacou que o volume da exportação brasileira foi 8,7% maior em 2023 na comparação com 2022. E que a marca foi 10 vezes maior do que a média mundial, que ficou em 0,8 %. “Nós encerramos o ano com crescimento do PIB em quase 3%, queda do desemprego, aumento da Bolsa, o Risco Brasil caiu de 254 para 137, os juros estão caindo, o dólar de 5,4 foi para 4,8, são indicadores importantes que mostram avanços no primeiro ano do governo Lula”, enfatizou. “O Comércio Exterior é fundamental para a economia, para o emprego, renda e para o desenvolvimento brasileiro”, completou.
Pelos dados divulgados pelo governo federal, em 2023, as exportações alcançaram cerca de US$440 bilhões, resultado inédito para o país, superando em 1,7% os números de 2022. O volume exportado cresceu 8,7%, e os preços caíram 6,3%. Já as importações tiveram queda de 11,7% e fecharam 2023 em US$240,83 bilhões. Ainda conforme o governo, a combinação desses dois movimentos levou a um saldo comercial de US$ 98,8 bilhões – superando em 60,6% o recorde anterior, que era de 2022.
O principal destino dos produtos brasileiros, no ano passado, foi a China. As exportações para o país asiático alcançaram US$ 105,75 bilhões – aumento de 16,5% sobre 2022. É a primeira vez na história do comércio exterior brasileiro que as exportações para um único parceiro comercial ultrapassaram a casa dos US$100 bilhões. O continente asiático, maior comprador dos produtos brasileiros em 2023, importou principalmente soja, milho, açúcar, minério de ferro e óleos brutos de petróleo. Já as importações registraram queda em relação aos Estados Unidos (26%), China (12,4%) e Argentina, com redução de 8,4%.