O Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitou uma denúncia contra o senador, Ciro Nogueira (PP-PI) e outras pessoas por recebimento de propina de R$ 7,3 milhões. A Procuradoria-Geral da República (PGR) também defendeu a rejeição da denúncia com base em decisão do ministro Dias Toffoli que
A acusação utiliza acordos de colaboração feitos com a empreiteira Odebrecht e seus executivos. Conforme a acusação, Ciro Nogueira teria solicitado e recebido, em 14 momentos, vantagens indevidas que somam R$ 7,3 milhões.
As provas não podem mais ser utilizadas nos processos depois que o ministro, Dias Toffoli, determinou a anulação do material obtido por meio do acordo. O efeito cascata pode atingir dezenas de casos que tramitam na Justiça e utilizavam as provas trazidas no acordo da empresa. A decisão de Toffoli foi em setembro deste ano.
Ciro Nogueira foi ministro do ex-presidente, Jair Bolsonaro e, atualmente, é senador da República e presidente do partido Progressistas. Ciro, um ex-assessor e executivos da Odebrecht eram investigados por corrupção e lavagem de dinheiro. A investigação foi aberta em 2017. À época, Ciro, negou as acusações alegando que eram infundadas e não possuíam elementos concretos para ligá-lo ao caso.