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Dino assina tratado que institui a Comunidade de Polícias das Américas

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, participou nesta quinta-feira (9) da cerimônia de assinatura do Tratado de Brasília, que dá reconhecimento formal à Comunidade de Polícias das Américas como organização internacional

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, assinou nesta quinta-feira (9) o Tratado de Brasília, documento que formaliza a atuação internacional da Comunidade de Polícias das Américas (Ameripol). O órgão de cooperação policial internacional já existe desde 2007 e tem sede na Colômbia. Com a assinatura do Tratado de Brasília, a Ameripol recebe o reconhecimento formal como organização internacional. A cerimônia que instituiu a atuação internacional da Ameripol ocorreu no Palácio da Justiça, em Brasília.

O ato foi assinado pelo Brasil, representado pelo ministro Flávio Dino, juntamente com outros 12 países do continente: Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, Haiti, Honduras, Panamá, Paraguai, República Dominicana e Uruguai. A organização é dedicada ao intercâmbio de informações policiais, realização de operações conjuntas e à capacitação de seus membros. “Estamos celebrando condições institucionais para que o uso legítimo da força se dê do melhor modo e isso sempre é desafiador”, destacou Dino durante a cerimônia.

A Ameripol, com sede em Bogotá, conta com a participação de 36 forças policiais de 30 países do continente americano, além de 31 membros observadores, que representam organismos internacionais e outras forças policiais de diferentes continentes.

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, destacou a importância do trabalho conjunto para combater os crimes transnacionais. “Nós somos temporários e tentamos fazer nesse tempo o nosso melhor. Os demônios, as bestas-feras usam internet e estão nas redes sociais. Nesse sentido, a cooperação internacional não é uma escolha, é uma imposição”, definiu.

O ministro Flávio Dino ressaltou ainda que a constituição jurídica da Ameripol, a partir do Tratado de Brasília, viabiliza a criação de sistema de contribuições, profissionalização dos quadros policiais e maior agilidade às investigações, desde os crimes ambientais na Amazônia, que são transfronteiriços e transnacionais, até os crimes relacionados ao narcotráfico, narcomilícia, tráfico de armas, roubo e furto de veículos dos dois lados da fronteira.

Repórter da Itatiaia desde 2018. Foi correspondente no Rio de Janeiro por dois anos, e está em Brasília, na cobertura dos Três Poderes, desde setembro de 2020. É formado em Jornalismo pela FACHA (Faculdades Integradas Hélio Alonso), com pós-graduação em Comunicação Eleitoral e Marketing Político.
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