Ouvindo...

Prefeitura de BH anuncia programas para atender população em situação de rua

Prefeito Fuad Noman assinou dois decretos com programas voltados para moradores de rua da capital mineira

Prefeitura de BH anunciou nesta segunda-feira

O prefeito Fuad Noman (PSD) assinou na manhã desta segunda-feira (20) dois decretos com ações voltadas para a população em situação de rua da capital mineira.

As propostas foram elaboradas com base em um levantamento feito pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), a pedido da prefeitura, para detalhar a situação da população de rua em BH.

Um decreto dispõe do Programa Locação Social e outro cria novas regras para o programa Estamos Juntos.

A prefeitura anunciou a criação de três residências inclusivas voltadas para os moradores de rua. São unidades de acolhimento para moradia provisória. Cada unidade terá 10 vagas, que serão ocupadas, a partir de abril, por meio de critérios estabelecidos da PBH.

Números

O Censo da População de Rua feito pela UFMG identificou o aumento do número de famílias que utilizam as ruas como forma de moradia.

Como resposta a este fenômeno, será aberta uma unidade de acolhimento familiar, na modalidade casa de passagem, com possibilidade de acolhimento de até 30 famílias, podendo chegar a até 120 pessoas.

Locação Social

O prefeito assinou também um decreto que altera o programa Locação Social, que está em vigor em BH desde 2021. A intenção é ampliar as alternativas de habitação para a população em situação de rua, com a possibilidade de oferecer imóveis já equipados com mobiliário: geladeira, fogão, cama, chuveiro elétrico, mesas e cadeiras.

Por meio deste programa, as famílias recebem um subsídio por meio da locação, a preços acessíveis, de unidades habitacionais privadas ou públicas. A família recebe um valor mensal para arcar com o aluguel de acordo com a sua capacidade de pagamento.

Atualmente, o Programa Social permite que a família com situação de rua, indicada pela Secretaria de Assistência Social, receba um subsídio de R$ 500 para acesso a moradia. Durante o tempo de permanência no Programa, as famílias beneficiárias continuam sendo acompanhadas pelos serviços socioassistenciais.

De acordo com a PBH, a previsão é investir R$ 14,8 milhões no programa até o final do ano que vem, beneficiando no mínimo 1.200 famílias, inclusive as unipessoais, nas modalidades Bolsa Moradia e Locação Social.

Editor de Política. Formado em Comunicação Social pela PUC Minas e em História pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Já escreveu para os jornais Estado de Minas, O Tempo e Folha de S. Paulo.