Ainda são tema de debates os ataques ocorridos em Brasília há uma semana e os desdobramentos com decisões para punir quem planejou, apoiou e participou e também evitar novos atos de vandalismo.
Só pra lembrar, o presidente Lula decretou intervenção na Segurança Pública do Distrito Federal. Já o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, afastou o governador Ibaneis Rocha, determinou a prisão do então secretário de segurança pública de Ibaneis e ex-ministro de Bolsonaro, Anderson Torres, e do comandante-geral da PM do Distrito Federal.
Ainda ordenou a dissolução dos acampamentos nas imediações dos quartéis generais e unidades militares, a desocupação de vias e prédios públicos em todo o país e a apreensão de ônibus que levaram manifestantes para a Capital Federal.
A Justiça ainda bloqueou mais de 6 milhões de reais de suspeitos de financiar os atos.
As medidas foram tomadas após pedidos da Advocacia-Geral da União, do senador Randolfe Rodrigues e da Polícia Federal, diante do de que consideraram prática de atos terroristas contra a democracia e as instituições brasileiras.
Para fazer uma análise do tema, estamos recebendo no Palavra Aberta Carolina Lobo, mestre e doutoranda em Direito Político pela UFMG e especialista em Direito Eleitoral e membro da ABRADEP – Academia Brasileira de Direito Eleitoral e Político e presidente do Observatório da Democracia da OAB-MG.
Estamos recebendo também o Dr. em Direito Penal, Presidente do Instituto de Ciências Penais, José Arthur Kalil, professor da PUC Minas e Conselheiro do Instituto de Ciências Penais.