Atual presidente da República e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL) comentou, na noite desta sexta-feira (21), que existe a possibilidade de criar mais três ministérios caso tenha um segundo mandato à frente do Brasil. A declaração foi concedida em entrevista ao SBT e ao pool de emissoras formado pela CNN Brasil, Estadão, Rádio Eldorado, Veja, Terra e Rádio Nova Brasil.
“Querer espaço, quase todo mundo quer. É que sou uma pessoa muito discreta, e não revelo o que acontece em momentos difíceis naquela sala da Presidência. As maiores pressões foram em 2019. Vencemos, não faltava gente importante dizendo que nada ia ser aprovado se eu não dividisse o MDR e não recriasse o Ministério da Cidade. Alguns cargos cedemos, sim, não vou negar. Por vez, não tínhamos como indicar pessoas, o que não quer dizer que toda indicação de deputado e senador é uma péssima indicação. Quando você fala em 23 ministérios, eu criei um: o das Comunicações. Foi o Ministério que negociou a questão do 5G no Brasil. Hoje, temos 5G em quase todas as capitais, e, brevemente, teremos no Brasil todo, entre outras ações”, afirmou.
Novos ministérios
Bolsonaro acrescentou que pode criar os ministérios do Esporte, Indústria e Pesca caso seja reeleito. Ao todo, são 23 ministérios já existentes.
“Estamos com 23, é bem menor que os 39 que tínhamos um tempo atrás. A possibilidade de criar mais 3 existe? Sim, existe, não vou negar. Um seria o da Indústria, Comércio e Serviços. A pesca é uma coisa fantástica. O Jorge Seife fez o pescador se sentir prestigiado no Brasil, tem negociado com o Parlamento paraguaio a piscicultura no Lago de Itaipu, que pode nos levar à possibilidade de produzirmos mais 40% de pescado no Brasil”, complementou.
Segundo Bolsonaro, o Ministério da Pesca seria ‘produtivo’ para o país.
“Um status de ministério para ele seria muito bem-vindo, não é prestigiar o Jorge, é prestigiar o Brasil com esse ministério. A questão do esporte, existe a possibilidade, seria o atual Marcelo. Isso tudo é muito produtivo no Brasil, e o ministério daria mais força para que nós pudéssemos implementar essas outras políticas”, concluiu.