A Defensoria do Povo da Colômbia denunciou neste sábado (15) a morte de seis menores recrutados por guerrilheiros em um bombardeio realizado pelo governo do presidente
O ataque faz parte da ofensiva militar intensificada por Petro em meio a críticas pré-eleitorais e pressões dos
Os menores morreram em um bombardeio contra um acampamento das dissidências da extinta guerrilha Farc, no departamento de Guaviare. O anúncio do bombardeiro foi feito na terça-feira (11). Essa foi a maior operação desse tipo no governo Petro, com 19 mortos.
A defensora do povo, Iris Marín, lamentou a morte dos menores e afirmou que eles foram recrutados por falta de proteção. Ela disse que “a guerra em seu desdobramento doloroso e desumano” afeta os mais vulneráveis e confirmou o número de seis jovens mortos, sem dar suas idades.
Marín responsabilizou a guerrilha comandada por Iván Mordisco, considerado o homem mais procurado da Colômbia. Mesmo assim, ela destacou que as Forças Armadas devem adotar todas as precauções possíveis para proteger crianças, seguindo normas internacionais que exigem cautela para evitar danos desproporcionais.
Também na terça-feira, o Exército afirmou que resgatou três menores que estavam sob controle da guerrilha. Meios de comunicação locais já haviam apontado a possibilidade de mortes de jovens nas operações.
O ministro da Defesa, Pedro Sánchez, disse que “quem se envolve nas hostilidades perde toda proteção”, declaração criticada pela oposição. “O que mata não é a idade, é a arma em si”, afirmou.
Petro iniciou uma caçada com recompensas milionárias para capturar Iván Mordisco, a quem compara ao narcotraficante Pablo Escobar. Mordisco lidera a estrutura dissidente das Farc conhecida como Estado-Maior Central (EMC), formada por cerca de 3.200 combatentes que rejeitaram o acordo de paz de 2016.
Os Estados Unidos recentemente retiraram da
Com agências
(Sob supervisão de Rayllan Oliveira)