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Primeiro-ministro da Malásia defende volta de chicotadas como punição em escolas

Ex-ministro da Educação do país afirmou que pais e educadores também são a favor do retorno da punição

Escola

O prmeiro-ministro da Malásia, Datuk Seri Anwar Ibrahim, defendeu o retorno das punições com chicotadas em alunos desobedientes em escolas, anunciou nesta quinta-feira (23) a agência estatal Bernama.

Segundo o premiê e ex-ministro da Educação do país, as punições físicas nas escolas devem ser reconsideradas, mas com regras e controles rigorosos para evitar abusos.

“Quanto à punição com varas... minha opinião pessoal, que já expressei, é de que ela deve ser restabelecida, mas com condições rigorosas, sem punição pública”, disse.

“A punição poderia ser na mão, mas não com total descrição. Eu já fui professor e usava a punição, mas na mão e certamente não de forma abusiva”, disse em conversa com ministros.

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O político enfatizou que estava expressando uma opinião pessoal e não uma política governamental. Ele, porém, afirmou que o assunto deveria ser mais estudado pelo Ministério da Educação com o auxílio da Comissão de Direitos Humanos da Malásia.

Datuk disse que, embora alguns grupos de direitos humanos vejam esse castigo como uma forma de abuso infantil, muitos educadores e pais ainda a acham relevante, caso usada de forma responsável.

“Muitos educadores e pais acreditam que há necessidade [do retorno da punição], mas somente sob condições rigorosas e por professores designados e em um ambiente controlado, como uma sala de disciplina”, afirmou.

“Esta é apenas a minha opinião pessoal, não uma política governamental. Acredito que deve ser cuidadosamente estudada e discutida com todas as partes interessadas”, acrescentou.

Formada pela PUC Minas, é repórter da editoria de Mundo na Itatiaia. Antes, passou pelo portal R7, da Record.