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Polícia de Manchester diz que agente pode ter matado vítima em sinagoga

Uma das vítimas tinha um ferimento proveniente de arma de fogo e acredita-se que o suspeito não estava armado

Ataque a sinagoga em Manchester deixou duas pessoas e o atirador mortos

Uma das vítimas que morreu no ataque a uma sinagoga em Manchester nesta quinta-feira (2) pode ter sido baleada por policiais armados que miravam o atirador, informou a polícia nesta sexta-feira (3).

Segundo o chefe da polícia de Manchester, Stephen Watson, uma avaliação preliminar do patologista do Ministério do Interior apontou que uma das vítimas “parece ter sofrido um ferimento consistente com um ferimento à bala”.

Além disso, ainda segundo o policial, uma das três pessoas feridas que está sendo tratada no hospital também sofreu um ferimento por arma de fogo.

Acredita-se que o suspeito, identificado com Jihad Al Shamie, não tinha uma arma, por isso os tiros devem ter sido de policiais. “Os únicos tiros disparados foram dos Oficiais de Arma de Fogo Autorizados do GMP enquanto trabalhavam para impedir que o infrator entrasse na sinagoga e causasse mais danos à nossa comunidade judaica”, acrescentou.

As duas vítimas do ataque foram identificadas como Adrian Daulby, de 53 anos, e Melvin Cravitz, de 66. Não foi informado qual dos dois foi baleado pelos policiais.

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Terrorismo

O ataque na sinagoga, ocorrido no dia sagrado de Yom Kippur é considerado um ataque terrorista para a polícia.

O agressor primeiro atropelou os fiéis e, em seguida, os esfaqueou na Sinagoga da Congregação Hebraica de Heaton Park em Crumpsall, ao norte de Manchester. A sinagoga tinha um culto matinal marcado nesta manhã.

Ele usava um colete que tinha a aparência de um dispositivo explosivo, que precisou ser desarmado pelo esquadrão anti-bombas.

O primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, disse que o agressor tinha como alvo “judeus porque eles são judeus”. Policiais foram enviados para sinagogas de todo o país pelo premiê. Ele estava em uma reunião com o comitê internacional na Dinamarca e retornou ao Reino Unido devido ao caso.

Formada pela PUC Minas, é repórter da editoria de Mundo na Itatiaia. Antes, passou pelo portal R7, da Record.