Segundo Jean Alam, porta-voz do coordenador residente da ONU no Iêmen, os rebeldes entraram no complexo da organização e prenderam cinco funcionários nacionais e 15 estrangeiros. Outros 11 trabalhadores locais, que haviam sido detidos anteriormente, foram libertados após interrogatório.
A ONU afirmou que mantém contato com os houthis, com o governo iemenita e com Estados-membros envolvidos para tentar resolver a situação o mais rápido possível. O objetivo é garantir a libertação dos funcionários e retomar o controle total das instalações em Sanaa.
O episódio é mais um entre vários registrados nos últimos meses nas regiões controladas pelos rebeldes, que têm o apoio do Irã.
Na última quinta-feira (17), o novo líder dos houthis, Abdelmalek al Huthi, afirmou em um discurso que suas forças haviam desmantelado “uma das células de espionagem mais perigosas”, supostamente ligada a organizações humanitárias como o Programa Mundial de Alimentos e o Unicef.
As acusações foram classificadas como “perigosas e inaceitáveis” pelo porta-voz do secretário-geral da ONU, Stéphane Dujarric. Ele afirmou que as declarações colocam em risco a segurança dos trabalhadores da organização e comprometem operações humanitárias essenciais no país
Com agências
(Sob supervisão de Edu Oliveira)