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ONU afirma que 20 funcionários foram detidos por rebeldes em Sanaa, capital do Iêmen

Organização cobra libertação imediata e alerta para riscos à segurança de trabalhadores humanitários

Em Sanaa, capital do Iêmen, 20 funcionários da ONU são detidos por rebeldes houthis

A Organização das Nações Unidas (ONU) informou, neste domingo (19), que 20 de seus funcionários foram detidos pelos rebeldes houthis em Sanaa, capital do Iêmen, controlada pelos insurgentes. A ação aconteceu um dia após uma nova operação dos houthis contra trabalhadores da organização no país.

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Segundo Jean Alam, porta-voz do coordenador residente da ONU no Iêmen, os rebeldes entraram no complexo da organização e prenderam cinco funcionários nacionais e 15 estrangeiros. Outros 11 trabalhadores locais, que haviam sido detidos anteriormente, foram libertados após interrogatório.

A ONU afirmou que mantém contato com os houthis, com o governo iemenita e com Estados-membros envolvidos para tentar resolver a situação o mais rápido possível. O objetivo é garantir a libertação dos funcionários e retomar o controle total das instalações em Sanaa.

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O episódio é mais um entre vários registrados nos últimos meses nas regiões controladas pelos rebeldes, que têm o apoio do Irã.

Na última quinta-feira (17), o novo líder dos houthis, Abdelmalek al Huthi, afirmou em um discurso que suas forças haviam desmantelado “uma das células de espionagem mais perigosas”, supostamente ligada a organizações humanitárias como o Programa Mundial de Alimentos e o Unicef.

As acusações foram classificadas como “perigosas e inaceitáveis” pelo porta-voz do secretário-geral da ONU, Stéphane Dujarric. Ele afirmou que as declarações colocam em risco a segurança dos trabalhadores da organização e comprometem operações humanitárias essenciais no país

Com agências

(Sob supervisão de Edu Oliveira)

Izabella Gomes é estudante de Jornalismo na PUC Minas e estagiária na Itatiaia. Atua como repórter no jornalismo digital, com foco nas editorias de Cidades, Brasil e Mundo.