O Exército israelense afirmou que atacou instalações militares dos houthis na capital iemenita, Sanaa, neste domingo (24), incluindo áreas próximas ao palácio presidencial, além de usinas de energia e um depósito de combustível. Segundo nota do exército israelense, os lugares foram usados pelos houthis para operações militares.
De acordo com o comunicado, “os ataques foram realizados em resposta aos repetidos ataques do regime terrorista huthi contra o Estado de Israel e seus civis, incluindo o lançamento de mísseis terra-terra e veículos aéreos não tripulados contra território israelense nos últimos dias”.
O Ministério da Defesa israelense também divulgou uma foto que mostra o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e o ministro da Defesa Israel Katz acompanhando a operação em um bunker de comando.
A emissora Al Masirah, ligada aos insurgentes, escreveu no X: “Agressão israelense contra Saná". O canal informou que “vários ataques tiveram como alvo um posto de gasolina de uma companhia petrolífera na rua al Sitin” e uma “central elétrica” no sul da capital, atingida também na semana passada.
O Ministério da Saúde, controlado pelos huthis, informou duas mortes e 35 feridos nos ataques israelenses. Já uma fonte de segurança afirmou que o bombardeio atingiu “o edifício de Segurança Municipal, situado no centro de Saná".
Conflito regional
Na sexta-feira (23), os huthis lançaram um míssil contra Israel a cerca de 1.800 quilômetros de distância, que, segundo autoridades israelenses, “provavelmente se desintegrou no ar”.
Os rebeldes controlam vastas áreas do Iêmen desde 2014 e afirmam atuar em solidariedade aos palestinos. Desde o início da guerra em Gaza, em outubro de 2023, eles intensificaram ataques com mísseis e drones contra Israel, que retaliou com bombardeios a portos, aeroportos e estruturas em áreas controladas pelos insurgentes.
O ministro da Defesa de Israel já havia declarado que “os huthis pagarão caro por cada tentativa de atacar Israel”.
*Com informações da AFP
*Sob supervisão de Edu Oliveira