Duas pessoas, incluindo uma mulher de 38 anos, foram indiciadas neste sábado (1º), na investigação sobre o
O crime ocorreu há duas semanas, quando um grupo de quatro homens invadiu o museu em plena luz do dia e furtou joias avaliadas em cerca de US$ 102 milhões (R$ 549 milhões). As peças — que incluem uma tiara de pérolas da imperatriz Eugênia e um conjunto de safiras da rainha Maria Amélia — ainda não foram encontradas.
A mulher indiciada neste sábado foi acusada de “cumplicidade em roubo em grupo organizado” e “associação criminosa”, sendo colocada em prisão preventiva. Durante a audiência, ela chorou e disse ter “medo” por si e por seus filhos. Seu advogado afirmou que ela nega todas as acusações.
A outra pessoa indiciada também foi mantida em prisão preventiva. Outras três pessoas detidas na mesma operação foram libertadas sem acusações formais.
De acordo com a procuradora de Paris, Laure Beccuau, vestígios de DNA ligam um dos suspeitos diretamente ao roubo ocorrido no dia 19 de outubro. Ela afirmou que os investigadores estão mobilizados para recuperar as joias e prender todos os envolvidos, embora reconheça que é improvável que as peças apareçam no mercado legal de arte.
O caso levantou questionamentos sobre a segurança do Louvre, o museu mais visitado do mundo. Segundo a ministra da Cultura da França, Rachida Dati, uma investigação administrativa revelou falhas graves no sistema de segurança.
No dia do roubo, os criminosos usaram um guindaste para entrar no museu, cortaram vitrines com uma serra de disco e fugiram em motocicletas.
Com agências
(Sob supervisão de Edu Oliveira)