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Menino de três anos morre ao ser deixado em carro fechado por funcionária nos EUA

Conforme relatos de uma tia, o menino deveria ter sido levado a uma creche, mas foi deixado dentro de um carro entre 12h30 e 17h30, em Bessemer, em Birmingham, nos Estados Unidos

Sirene carro de polícia

Um menino de três anos morreu após ser deixado dentro de um carro exposto ao sol por cerca de cinco horas nos Estados Unidos, informou o The New York Times. A criança estava sob os cuidados de uma prestadora de serviços contratada pelo Departamento de Recursos Humanos do Alabama.

A criança, identificada como Ke’Torrius Starkes Jr., vivia em um lar adotivo e foi buscada pela servidora na terça-feira (22), por volta das 11h30 do horário local, após uma visita supervisionada com o pai.

Conforme relatos de uma tia, o menino deveria ter sido levado a uma creche, mas foi deixado dentro de um carro entre 12h30 e 17h30, em Bessemer, em Birmingham, nos Estados Unidos.

O advogado da família afirmou que a responsável pelo transporte teria o buscado na sede do Departamento de Recursos Humanos, parou para comprar comida, voltou para casa, foi a uma tabacaria e, em seguida, foi para casada de novo, onde estacionou o carro.

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Por volta das 17h30 do horário local, a creche entrou em contato com a mulher para perguntar sobre a criança. Ele acabou sendo encontrado preso dentro do carro, que tinha vidros escuros.

Socorristas foram acionados ao local, mas encontraram a criança já morta. Segundo o Departamento de Polícia de Birmingham, KJ foi ‘acidentamente deixado dentro de um veículo enquanto estava sob os cuidados de uma funcionária terceirizada’.

O legista do Condado de Jefferson, Bill Yates, afirmou que o garoto foi retirado do carro pelo adulto responsável e levado a uma sala da residência com ar-condicionado. O laudo ainda não foi finalizado, mas acredita-se que a causa da morte está relacionada à exposição ao calor.

A temperatura da cidade no dia do ocorrido estava entre os 37 e 38 graus. O caso será enviado ao Ministério Público assim que a investigação policial for concluída.

Jornalista formada pela PUC Minas. Mineira, apaixonada por esportes, música e entretenimento. Antes da Itatiaia, passou pelo portal R7, da Record.