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Israel diz que evacuação em Gaza é ‘inevitável’ e aumenta pressão na região

Exército promete ajuda a famílias que deixarem a Faixa de Gaza; ONU aponta fome generalizada no território após quase dois anos de guerra

Israel diz que evacuação da Cidade de Gaza é ‘inevitável’

O Exército de Israel afirmou nesta quarta-feira (27) que a evacuação da Cidade de Gaza é “inevitável”. Segundo o porta-voz militar Avichay Adraee, famílias que se deslocarem para o sul receberão ajuda humanitária.

A ONU estima que quase um milhão de pessoas ainda vivem na região, no norte da Faixa de Gaza, onde moradores relatam intensos bombardeios. O território enfrenta uma situação de fome generalizada, que a organização atribui à restrição imposta por Israel à entrada de ajuda.

Na última semana, o governo israelense intensificou operações militares e aprovou planos para tomar a Cidade de Gaza, convocando quase 60 mil reservistas. O ministro da Defesa, Israel Katz, já havia ameaçado destruir a área caso o Hamas não aceitasse um acordo de fim da guerra.

O Hamas confirmou que aceitou a proposta de cessar-fogo apresentada por países mediadores, que inclui a libertação gradual de reféns em troca de prisioneiros palestinos. Israel, porém, ainda não deu uma resposta oficial.

Nessa terça-feira (26), centenas de manifestantes foram às ruas em Israel para exigir um acordo que garanta o retorno dos reféns. Em Tel Aviv, os protestos bloquearam ruas, com bandeiras israelenses e fotos dos sequestrados. Manifestações também ocorreram perto da embaixada dos Estados Unidos e nas casas de ministros do governo.

O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu afirmou que o conflito “começou em Gaza e terminará em Gaza”.

Guerra na Ucrânia

A invasão russa começou em fevereiro de 2022. Atualmente, Moscou controla cerca de um quinto do território ucraniano. Ainda em 2022, Vladimir Putin decretou a anexação das regiões de Donetsk, Luhansk, Kherson e Zaporizhzhia.

Desde o início da guerra, milhares de soldados morreram na linha de frente, embora nenhum dos lados divulgue números oficiais de baixas. Segundo os Estados Unidos, 1,2 milhão de pessoas já morreram ou ficaram feridas no conflito.

A Rússia mantém exigências para aceitar um cessar-fogo, incluindo a renúncia da Ucrânia ao fornecimento de armas ocidentais e à entrada na Otan. O Kremlin também quer que Kiev ceda as quatro regiões ocupadas e a Crimeia, anexada em 2014. Putin já afirmou desejar paz, mas sem abrir mão dessas condições.

*Com Agência AFP

(Sob supervisão de Marina Dias)

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Izabella Gomes é estagiária na Itatiaia, atuando no setor de Jornalismo Digital, com foco na editoria de Cidades. Atualmente, é graduanda em Jornalismo pela PUC Minas