O Hamas afirmou, em declaração nesta sexta-feira (3), que concorda em libertar todos os reféns israelenses vivos e os corpos dos reféns mortos como parte do
Além da libertação dos reféns, o Hamas também disse que está pronto para engajar imediatamente em negociações com mediadores para discutir detalhes do acordo.
“O movimento anuncia sua aprovação para a libertação de todos os reféns -- vivos e restos mortais — segundo o formato de troca incluído na proposta do presidente Trump”, indicou o Hamas em comunicado, e acrescentou que está pronto para iniciar negociações “para discutir os detalhes”.
O grupo também agradeceu os esforços de outros países nas negociações e reiterou o acordo de entregar a administração da Faixa de Gaza a um organismo palestino independente.
Grupo tinha pedido mais tempo
Mais cedo, nesta sexta-feira (3), um líder do Hamas, relatou à Agence France Presse (AFP) que o grupo precisaria de mais tempo para analisar o plano feito por Donald Trump para a Faixa de Gaza.
“O Hamas continua em consultas sobre o plano de Trump (...) e informou aos mediadores que as consultas continuam e que é necessário mais tempo”, disse o integrante do grupo à AFP.
Ao mesmo tempo, o membro do conselho político do Hamas, Mohamad Nazal, havia dito que o plano tem pontos que preocupam. “Em breve anunciaremos nossa posição”, disse.
O último do Trump
Inicialmente, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, havia dado um prazo de três ou quatro dias para o Hamas responder ao plano. Assim, o prazo encerraria nesta sexta-feira (3). Com a falta de resposta do grupo palestino, Donald Trump estabeleceu um novo prazo.
“Um acordo deve ser firmado com o Hamas até domingo à noite, às 18h (horário de Washington D.C). Todos os países assinaram! Se este acordo de última chance não for firmado, um inferno como ninguém jamais viu antes se abaterá sobre o Hamas”, publicou Trump em sua rede social, Truth Social.
“Haverá paz no Oriente Médio de uma forma ou de outra”, acrescentou.
* Com CNN