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Considerado um dos mais fortes da história do Atlântico, o furacão provocou enchentes, apagões e destruição generalizada. Milhares de pessoas estão desabrigadas.
Jamaica em situação de calamidade
Na Jamaica, o Melissa chegou com força total na terça-feira (28). Casas foram destruídas, estradas bloqueadas e mais de 140 mil pessoas ficaram isoladas.
O primeiro-ministro Andrew Holness declarou estado de calamidade e disse que o país vive “danos severos”. Cerca de 77% da ilha segue sem energia elétrica.
“Apesar das dificuldades, o espírito jamaicano se destaca. Somos uma nação resiliente”, afirmou Holness nas redes sociais.
Destruição em Cuba
Em Cuba, o furacão chegou à província de Santiago de Cuba como categoria 3. Mais de 735 mil pessoas foram retiradas de áreas de risco.
O presidente Miguel Díaz-Canel afirmou que o país enfrenta “danos significativos” e pediu que a população mantenha a vigilância.
Impacto nas Bahamas e no Haiti
Nas Bahamas, o Melissa perdeu força, mas ainda provocou ventos fortes e chuvas intensas. Cerca de 1.500 pessoas tiveram que deixar suas casas. Todos os voos foram suspensos.
Já no
“Tempestade do século”
O Melissa se formou no fim de semana e se intensificou rapidamente. Em menos de 24 horas, passou de tempestade tropical a furacão de categoria 4.
Na terça-feira, chegou à categoria 5, com ventos de até 298 km/h. A Organização Meteorológica Mundial chamou o Melissa de “tempestade do século”.
Países enviaram ajuda internacional
Diversos países começaram a enviar ajuda humanitária. O Reino Unido destinou 2,5 milhões de libras (cerca de R$ 17 milhões) em apoio.
Os Estados Unidos enviaram equipes de resgate e a Jamaica lançou um site com informações sobre abrigos e áreas afetadas.
O furacão agora segue em direção às Bermudas, onde há alertas de evacuação e planos de emergência em andamento.
Com agências
(Sob supervisão de Lucas Borges)