Enquanto se recupera dos impactos do
De acordo com a mídia local, as mortes estão relacionadas ao desabamento de muros e queda de árvores. Após causar destruição na região de Bicol, no Sul de Luzon, a tempestade avança para o Noroeste a velocidades de 110 quilômetros por hora.
“Por volta das 4 da manhã, o vento destruiu a porta, as janelas e o teto da igreja”, disse à AFP o engenheiro Jerome Martínez.
“Acredito que ainda será necessário retirar mais pessoas, já que muitas casas foram destruídas e muitos telhados foram arrancados. Agora bloqueiam as ruas e estradas”, acrescentou.
De acordo com o engenheiro, esse foi um dos ventos mais fortes que já sentiu. “Acho que ainda mais pessoas terão que ser evacuadas porque muitas casas foram destruídas e muitos telhados foram levados pelo vento. Agora estão bloqueando ruas e estradas.”
Vídeos compartilhados nas redes sociais mostraram pessoas com barcos ou caminhando com água pela cintura para atravessar ruas inundadas.
“Estamos retirando muitas árvores grandes e postes de energia elétrica. Muitas estradas estão intransitáveis”, declarou por telefone à AFP Frandell Anthony Abellera, socorrista na cidade de Masbate, na região de Bicol.
Enquanto a tempestade passava pelo momento mais intenso, pessoas retiradas em uma província tiveram que se abrigar sob os bancos enquanto o telhado da igreja onde estavam abrigadas foi arrancado pela tempestade.
“Por volta das 4h, o vento destruiu a porta, as janelas e o teto da igreja”, disse à AFP Jerome Martinez, engenheiro municipal da província de Masbate, no sul da ilha de Luzon.
O país registra cerca de 20 tempestades e tufões por ano. Elas acontecem em meio a um momento de tensão nas Filipinas.
A indignação pública chegou ao ápice depois que um escândalo envolvendo projetos falsos de controle de enchentes veio à tona. Acredita-se que o prejuízo aos contribuintes tenha ultrapassado 1 bilhão de dólares.
*Com informações da AFP
(Sob supervisão de Alex Araújo)