Um ataque realizado pelos Estados Unidos a um suposto barco de narcotraficantes, em setembro, acendeu uma polêmica no país. Isso porque o jornal Washington Post noticiou que o Exército americano teria atirado contra sobreviventes de um naufrágio a mando do secretário de Defesa, Pete Hegseth, o que foi visto como ilegal pela oposição.
O secretário nega veementemente que tenha ordenado o ataque aos náufragos. Já a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, afirmou nesta segunda-feira (1º) que os ataques estavam dentro da lei e foram feitos em legítima defesa, sob ordens do comandante de Operações Especiais, o almirante Frank Bradley.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que iria avaliar o caso, mas afirmou acreditar 100% em Hegseth quando disse que não teria ordenado o segundo ataque.
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A oposição ao governo afirmou que faz uma supervisão rigorosa dos ataques.
As polêmicas operações em alto-mar são classificadas por várias organizações, incluindo a ONU, como execuções extrajudiciais. Já o governo Trump afirma que elas são necessárias para acabar com o fluxo de drogas nos Estados Unidos.