Em meio a
Os militares afirmam ter feito “tiros de advertência” após a delegação se desviar de uma rota pré-aprovada e lamentaram pelo “inconveniente”.
“A delegação desviou-se da rota aprovada e entrou em uma área onde não estava autorizada a entrar”, e “soldados que operavam na área dispararam tiros de advertência”, afirmou um comunicado, acrescentando que o exército “lamenta o inconveniente causado”.
Reações
“Qualquer ameaça à vida de diplomatas é inaceitável”, reagiu imediatamente, em Bruxelas, a chefe da diplomacia europeia, Kaja Kallas.
Alemanha, Bélgica, Irlanda e Egito condenaram os disparos, enquanto Itália, França e Portugal anunciaram que convocariam os respectivos embaixadores de Israel. A Espanha também informou que convocaria o encarregado de negócios da embaixada israelense em Madri, na ausência de um embaixador na capital espanhola, e a Turquia pediu uma “investigação” imediata.
O ministro das Relações Exteriores da França, Jean-Noël Barrot, chegou a classificar os disparos como “inaceitáveis”. O embaixador israelense foi convocado para dar uma “explicação” sobre o ataque contra os diplomatas.
Por fim, o chefe da diplomacia italiana, Antonio Tajani, convocou o embaixador de Israel para exigir “explicações oficiais” sobre o incidente. “Acabo de dar instruções para convocar o embaixador de Israel em Roma com a finalidade de obter explicações oficiais sobre o que ocorreu em Jenin”, escreveu no X, após ter denunciado anteriormente ameaças “inaceitáveis”.
A Autoridade Palestina denunciou “o crime abominável cometido pelas forças de ocupação israelenses”.
(Com AFP)