Uma cidadã americana de dois anos foi
deportada dos Estados Unidos para Honduras “sem nenhum processo significativo”, segundo o juiz, e contra a vontade do pai dela, nessa sexta-feira (25). O magistrado comentou o caso e disse que está “preocupado com o governo de
Donald Trump”, atual presidente dos EUA.
O juiz federal também acrescentou que “
é ilegal e inconstitucional deportar um cidadão americano”. Segundo o jornal New York Times, a menina foi acompanhar a mãe, Jenny Carolina Lopez Villela, e sua irmã mais velha, Valeria, em uma consulta de imigração em Nova Orleans na terça-feira (22). Lá, elas foram detidas pelo ICE, serviço de imigração e controle de alfândega.
Jenny pediu para manter as filhas sob custódia dela, mas o pai não queria que a menina fosse deportada. Além disso, ele afirmou que, quando conversou por telefone com a mulher, conseguiu ouvir as filhas chorando.
O pai e o juiz tentaram impedir a deportação, mas não conseguiram. O magistrado soube que elas estavam em um avião sobrevoando o Golfo do México na manhã dessa sexta-feira (25). Depois, por volta das 13h do mesmo dia, soube que a mulher e as filhas haviam desembarcado em Honduras.
Desde que Donald Trump
reassumiu a presidência dos Estados Unidos, em janeiro deste ano, uma das principais promessas do republicano é
deportar os migrantes em situação irregular. O plano é fazer a maior operação para deter aqueles que, nas palavras dele, “invadiram” o país.