Mario Grech, de 68 anos, é um dos cardeais favoritos para substituir o
Natural de Qala, em Malta, o cardeal concluiu sua educação primária e secundária no Victoria Lyceum, em Gozo, antes de estudar filosofia e teologia no seminário diocesano de Gozo. Grich recebeu sua ordenação em 26 de maio de 1984. Logo em seguida, cursou o ensino superior em Roma, quando recebeu o diploma de licenciatura em Direito Civil e Canônico pela Pontifícia Universidade de São Tomás de Aquino.
Quando voltou para o país natal, Grech cumpriu funções pastorais e ocupou diferentes cargos diocesanos, como o de Vigário Judicial e professor de Direito Canônico. Ele foi nomeado Bispo de Gozo em 26 de novembro de 2005, pelo Papa Bento XVI. Grech desempenhou a função até 2019, quando o Papa Francisco o escolheu para ser Secretário Geral do Sínodo dos Bispos.
Como bispo de Gozo, o cardeal desempenhou um papel importante durante o sínodo sobre o futuro da Igreja convocado por Francisco. Na assembleia, Grech exerceu a função de secretário-geral. O sínodo deliberou sobre questões emblemáticas como o lugar das mulheres e dos divorciados que voltariam a se casar.
Na ocasião, o cardeal foi uma espécie de equilibrista. Com certa diplomacia, seguiu o desejo do papa argentino de criar uma Igreja aberta e vigilante, ao passo em que também reconheceu as preocupações conservadoras.
Em novembro de 2020, o maltês foi elevado ao posto de cardeal. Falante de maltês, inglês e italiano, Grech tem
Durante parte de seu período como Bispo de Gozo, Grech era conhecido por sua posição conservadora. No entanto, posteriormente, o cardeal apoiou Francisco em declarações favoráveis às uniões civis entre pessoas do mesmo sexo.
Apesar das controvérsias, o Grech foi um confidente leal e confiável do Papa Francisco, com quem compartilha uma visão muito semelhante para o futuro da Igreja, segundo vaticanistas.