Os países incluídos pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, no
‘Tarifaço’ de Trump: entenda as justificativas dos EUA para as tarifas recíprocas ‘Tarifaço’ de Trump: economista explica quais os impactos da medida para o real e o dólar
Brasil
Por aqui, o
China
A China, que será taxada em 34%, afirmou que “se opõe de modo veemente” às novas tarifas americanas e anunciou “contramedidas para proteger” seus direitos e interesses. O Ministério do Comércio de Pequim ainda pediu para que o governo dos EUA “cancele imediatamente” as novas medidas, já que elas “colocam em perigo o desenvolvimento econômico mundial” e afetarão os interesses americanos e a cadeia internacional de suprimentos.
União Europeia
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, afirmou que as tarifas aplicadas à União Europeia, que serão de 20%, constituem um “duro golpe à economia mundial”. Ursula também declarou que o bloco está “preparado para responder”, apesar de ainda se dizer aberta a negociar com Washington.
Alemanha
A indústria automobilística alemã alertou que os impostos americanos “só criarão perdedores”. “A União Europeia deve agir agora unida e com a força necessária, enquanto continua sinalizando sua disposição de negociar”, expressou a Associação Alemã da Indústria Automotiva.
Reino Unido
O ministro britânico do Comércio, Jonathan Reynolds, manifestou sua intenção de fechar um acordo comercial com os Estados Unidos, para, pelo menos, atenuar o impacto da tarifa de 10% imposta por Trump. Reynolds, no entanto, já advertiu os EUA de que o Reino Unido conta com “uma extensa gama de ferramentas” à disposição para responder à medida e que não hesitará “em agir”.
Itália
“A introdução de tarifas à União Europeia é uma medida que considero ruim e que não convém a nenhuma parte”, reagiu a primeira-ministra Giorgia Meloni, em redes sociais. “Farei tudo o que puder para trabalhar por um acordo com os Estados Unidos, a fim de evitar uma guerra comercial que, inevitavelmente, enfraquecerá o Ocidente, em benefício de outros atores globais.”
Japão
“Transmiti que as medidas tarifárias unilaterais adotadas pelos Estados Unidos são extremamente lamentáveis e pedi, novamente, (a Washington) para não aplicá-las ao Japão”, declarou o ministro japonês do Comércio, Yoji Muto sobre a tarifa de 24% imposta ao país.
Tailândia
A primeira-ministra Paetongtarn Shinawatra afirmou que seu governo tem um “plano forte” para responder às tarifas de 36% impostas por Trump às exportações de seu país.
*Com informações de AFP