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“A capacidade de curar começa com uma fé como a de uma criança na constante bondade e amor de Deus e com o profundo desejo de compreender as leis espirituais que governam a todos nós. Quando essas leis divinas se tornam tangíveis, e o bem parece mais natural e real para nós, a cura se segue. Viver e compartilhar esse método espiritual e científico de cura, baseado nos ensinamentos de Jesus, é a missão contínua desta Igreja”, diz o site da religião.
Fundada em 1897 em Nova Inglaterra, nos Estados Unidos, a crença ensina, desde o início, a desconfiança com cuidados médicos em qualquer circunstância. A regra, que ainda é mantida pelos seguidores da religião, vem sendo flexibilizada nos últimos anos após uma queda no número de fiéis.
Na última década, membros da igreja passaram a ser orientados a buscarem ajuda médica apenas quando considerarem extremamente necessário. A crença da Ciência Cristã é de que qualquer doença vem de um conflito entre o “pensamento correto” e o “pensamento incorreto”.
Especialistas ouvidos pelo jornal New York Times estimaram, em 2010, que a religião teria cerca de 100 mil praticantes. “Somos uma igreja em uma curva lenta de declínio, em grande parte porque as pessoas nos veem como radicais demais”, disse Phillip Davis, porta-voz nacional da igreja nos Estados Unidos, em entrevista ao jornal.
A religião tem bases em dez cidades no Brasil: Belo Horizonte, São Paulo, Caetano, Rio de Janeiro, Brasília, Curitiba, Florianópolis, Blumenau, Joinville e Porto Alegre.
Antes de procurar ajuda médica para tratar o câncer, Val Kilmer usava cachecóis e peças de roupa no pescoço para esconder o inchaço na região. A pedido dos filhos, o ator foi submetido a uma cirurgia para tratar a doença em 2020. Depois do procedimento, ele realizou uma traqueostomia. Em consequência das intervenções, o ator perdeu a voz.
Mercedes, filha de Val Kilmer, afirma que o pai morreu devido a uma pneumonia e que o câncer de garganta já havia sido curado, apesar das sequelas deixadas pelo tumor.