Brad Sigmon, de 67 anos, um homem sentenciado à pena de morte, foi executado por fuzilamento na Carolina do Sul na sexta-feira (7), utilizando seus últimos momentos para advogar pelo término da punição capital. As informações foram publicadas no G1 neste sábado (8).
Sigmon foi
Ele foi declarado morto às 18h08 do horário local após ser amarrado a uma cadeira com um alvo no coração e um capuz cobrindo o rosto. Ele foi atingido por uma rajada de tiros disparados por três voluntários armados com rifles.
“Desejo que minha declaração derradeira seja de afeto e um apelo aos meus irmãos cristãos para nos ajudarem a abolir a pena de morte”, expressou Sigmon. “A lei de talião foi empregada como justificativa pelo júri para buscar a pena capital. Naquela época, eu carecia de discernimento para compreender o quão equivocado isso era”
A execução ocorreu após a negação de um pedido de adiamento e de um pedido de clemência.
“Atualmente, vivemos sob a égide do Novo Testamento”, continuou ele, citando então uma passagem do evangelho de Mateus: “Ouvistes o que foi dito: ‘Olho por olho, dente por dente’. Eu, porém, vos digo: não resistais ao homem mau; mas se alguém te ferir na face direita, oferece-lhe também a outra”.”
Em nenhuma passagem do Novo Testamento, Deus confere ao homem a autoridade para matar outro ser humano”, disse Sigmon momentos antes da execução.
A última refeição de Sigmon foi frango frito, purê de batata com molho, feijões-verdes e cheesecake.