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Com mais de 200 mísseis e drones, Rússia faz o maior ataque a Ucrânia desde o início da guerra

Alvos foram instalações de energia ucranianas; bombardeio provocou ao menos quatro mortes

Bombardeio russo deixou ao menos quatro mortos

A Rússia lançou mais de 100 mísseis e 100 drones contra instalações do setor de energia na Ucrânia, na madrugada desta segunda-feira (26), informou Kiev. O ataque aéreo é considerado o maior desde o início do conflito, em 24 de fevereiro de 2022.

O bombardeio provocou ao menos quatro mortes e deixou o país sob alerta. A operadora nacional de energia Ukrenergo determinou apagões de emergência para estabilizar a rede e o transporte ferroviário foi afetado.

Os bombardeios também atingiram instalações de energia da região de Lviv, no oeste do país, segundo as autoridades. Na capital Kiev, parte da população buscou refúgio nas estações de metrô e galerias cobertas.

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No X (antigo Twitter), o presidente ucraniano Volodimir Zelensky afirmou que o governo já se articula para eliminar as consequências da ofensiva russa.

“Como a maioria dos ataques russos anteriores, este foi igualmente insidioso, visando infraestrutura civil crítica. O setor de energia sofreu danos significativos, mas em todas as áreas afetadas por quedas de energia, o trabalho de restauração já está em andamento. Além disso, devemos finalmente nos unir em nossos esforços para abater mísseis e drones russos”, escreveu.

Zelensky ainda aproveitou para pedir ajuda aos aliados europeus. “Poderíamos fazer muito mais para proteger vidas se a aviação dos nossos vizinhos europeus trabalhasse em conjunto com os nossos F-16 e com a nossa defesa aérea. Se tal unidade se mostrou eficaz no Oriente Médio, deve funcionar na Europa também. A vida tem o mesmo valor em todos os lugares. Estados Unidos, Grã-Bretanha, França e nossos outros parceiros têm o poder de nos ajudar a parar este terror. O momento para uma ação decisiva é agora”, afirmou.

O Ministério da Defesa da Rússia confirmou que executou um “bombardeio em larga escala” contra instalações de energia necessárias para o “funcionamento do complexo industrial-militar da Ucrânia”. “Todos os alvos foram atingidos”, informou a pasta pelo Telegram.

*Com informações de AFP


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Fernanda Rodrigues é repórter da Itatiaia. Graduada em Jornalismo e Relações Internacionais, cobre principalmente Brasil e Mundo.