Um edifício no Kwait pegou foto e, como consequência, pelo menos 35 pessoas morreram. A área tem muitos trabalhadores estrangeiros, que, provavelmente, compõem a maioria das vítimas. A informação é do Ministério do Interior.
A tragédia aconteceu no bairro periférico de Mangaf, zona sul da capital, e 43 pessoas ficaram feridas, segundo um comunicado do Ministério da Saúde.
“Recebemos um primeiro alerta sobre o incêndio às 6h00 (0H00 de Brasília). Muitos feridos foram levados ao hospital e mais de 35 pessoas morreram no edifício”, declarou o general Eid al Owaihan, diretor da polícia científica no Ministério do Interior do Kuwait.
Apenas três corpos foram identificados, segundo o general.
As vítimas morreram asfixiadas pela fumaça. As causas do incêndio ainda não foram determinadas, afirmou o serviço de Proteção Civil.
O incêndio aconteceu nos andares inferiores de um
O edifício tinha seis andares e abrigava 196 trabalhadores, informou um funcionário da empresa que contratou o grupo.
O proprietário do edifício foi detido como parte de uma investigação por possível negligência, afirmou o ministro do Interior, xeque Fahd al Yusef, ao visitar o local.
O ministro afirmou à imprensa que pretende solicitar às autoridades locais que ordenem a evacuação de todos os edifícios nos subúrbios que não respeitam as normas de segurança.
“Vamos cuidar do problema nas áreas com grande população de trabalhadores estrangeiros e da negligência”, disse.
As nacionalidades das vítimas não foram reveladas, mas o embaixador da Índia no Kuwait afirmou à AFP que estava em um dos hospitais que recebeu feridos.
A maioria da população desta monarquia do Golfo, rica em petróleo, de 4,3 milhões de habitantes, é formada por estrangeiros, muitos deles trabalhadores de origem asiática.
O
Em 2009, 57 pessoas morreram depois que uma mulher, supostamente em busca de vingança, provocou um incêndio em uma tenda no casamento de seu marido, que havia decidido ter uma segunda esposa.
O Kuwait, um dos principais exportadores de petróleo do mundo e que possui quase 7% das reservas mundiais de petróleo bruto, é um Estado muito rico, onde a instabilidade política desacelerou as reformas e o desenvolvimento das infraestruturas.