A Torre Garisenda, um dos principais símbolos da região da Bolonha, na Itália, e que está isolada desde o fim de 2023 pelo risco de colapso, vai receber o suporte de andaimes de aço que já foram utilizados na conhecida Torre de Pisa para oferecer segurança aos populares e evitar a queda da estrutura, construída no século XII.
O prefeito da cidade emiliana, Matteo Lepore, afirmou que o uso das estruturas fará a Garisenda deixar a ‘fase amarela’, que sinaliza ‘perigo relativo’, para entrar na chamada ‘faixa verde’ do alerta. Além disso, o político garantiu que a medida permitirá ‘reduzir significativamente os tempos de intervenção’ no local, um dos pontos mais visitados de Bolonha.
“O objetivo é acelerar, fazer todo o processo bem e tornar a Garisenda completamente segura ainda em 2024. Já nos anos de 2025 e 2026, haverá novas obras de consolidação e de restauração, mas ainda carecem de planejamento”, analisou.
Lepore estimou que levará por volta de seis meses para adaptar os andaimes à construção, além de confirmar que os contêineres vermelhos posicionados ao redor das duas torres bolonhesas permanecerão para garantir mais segurança.
Foto mostra como será a operação para ‘salvar’ a torre de Garisenda
O Ministério da Cultura já destinou cerca de cinco milhões de euros para consertar a Garisenda, que tem 48 metros de altura e foi erguida ao lado da Torre degli Asinelli, que possui quase 100 e, ao contrário da vizinha, é reta.
No fim de outubro, a área foi isolada preventivamente por causa de oscilações anômalas na estrutura da Garisenda. As autoridades locais afirmaram que a construção estava em um preocupante estado de estabilidade e vinha “cambaleando”.
As Torres Garisenda e Asinelli são as poucas sobreviventes de inúmeras que Bolonha tinha durante a Idade Média. Na época, as famílias ricas competiam para ter a estrutura mais alta.
(Com informações de Agência ANSA)