O mundo registrou, pela primeira vez, 12 meses consecutivos com temperaturas 1,5ºC acima da média da era pré-industrial, segundo o observatório europeu do clima Copernicus. Janeiro de 2024 foi o mês mais quente desde o início da contagem, com temperatura média global de 13,14ºC.
Na América do Sul, por exemplo, janeiro foi marcado por uma onda de calor na com temperaturas recordes e incêndios devastadores na Colômbia e no Chile. Mais de 130 pessoas morreram na região de Valparaíso, no Chile.
A temperatura atual do planeta já está quase 1,2ºC acima da média pré-industrial. A probabilidade de atingir o limite de 1,5ºC entre 2030-2035 é de 50%.
Cientistas alertam que este é um ultimato sobre a urgência de adotar medidas para limitar as mudanças climáticas.
A média pré-industrial refere-se à temperatura global antes das atividades humanas influenciarem o clima, com a queima de combustíveis fósseis, sendo um indicador para monitorar o progresso do aquecimento global. O período pré-industrial se refere aos anos entre 1850 e 1900, geralmente.
2024 pode ser pior que 2023
Há 33% de probabilidade de 2024 superar o recorde de calor de 2023, que se tornou o ano mais quente da história (hiperlink).
O calor deve prosseguir depois de janeiro, apesar da redução do El Niño. A superfície dos oceanos cntinua superaquecida, com um novo recorde de temperatura média obtido em janeiro.
Segundo especialistas, a única maneira de frear o aumento das temperaturas é reduzir rapidamente as emissões de gases do efeito estufa.
*Com informações da AFP
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