A médica de 55 anos que foi agredida por uma paciente na Unidade Básica de Saúde (UBS) do bairro Furtado de Menezes, em Juiz de Fora, teve alta hospitalar. Ela estava internada desde o dia da agressão. Segundo a Secretaria de Saúde, a profissional será realocada.
O caso está sendo investigado pela 6ª Delegacia da Polícia Civil (PCMG) e mobilizou autoridades municipais e profissionais da área da saúde para buscar soluções para reforçar a segurança nas unidades do município.
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PCMG ouve envolvidos em caso de agressão à médica em UBS de Juiz de Fora Servidores de UBS paralisam atividades após médica ser agredida em JF UBS do Furtado de Menezes em JF é fechada após médica ser agredida
No início desta semana, uma reunião de urgência foi realizada na Sociedade de Medicina, com a presença de representantes do CRM-MG, Prefeitura, Guarda Municipal, Sindicato dos Médicos e Conselho Municipal de Saúde.
Entre as possibilidades levantadas está a presença de guardas municipais em todas as UBS’s durante o horário de funcionamento. Em nota enviada à imprensa, foi informado que ações mais efetivas estão sendo discutidas.
Segurança das UBS’s e encaminhamentos
A reunião teve como tema central a segurança nas unidades de saúde do município. Participaram do encontro uma comissão médica, as secretarias de Saúde e de Segurança Urbana e Cidadania, além de representantes do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Juiz de Fora (Sinserpu-JF), do Sindicato dos Médicos de Juiz de Fora e Zona da Mata e de profissionais das UBSs do município.
Segundo a Prefeitura, entre os encaminhamentos definidos está a realização de uma reunião com a equipe da UBS Furtado de Menezes para aprofundamento do tema. Também foi definida a organização de rotas de segurança da Guarda Municipal para o patrulhamento nas unidades, a elaboração de Procedimentos Operacionais Padrão com base na análise e contribuição dos supervisores, e a criação de núcleos regionais da Guarda Municipal voltados para patrulhamento e resposta rápida.
Além disso, o Sindicato dos Médicos (Sindmed) também realiza, junto à Procuradoria-Geral do Município, uma avaliação jurídica sobre eventuais medidas a serem adotadas em casos de veiculação de conteúdos que incentivem a violência contra servidores públicos, especialmente profissionais da saúde. As medidas serão acompanhadas pela Secretaria de Saúde e pelas representações sindicais, com foco na implementação gradual e responsável das ações discutidas.
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