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Jardim Botânico da UFJF inaugura exposições e promove oficinas gratuitas

Mostras unem arte, ciência e ancestralidade indígena em celebração à natureza e à cultura dos povos originários

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Quem visitar o Jardim Botânico da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) a partir desta sexta-feira (10) encontrará novas opções de visitação. Quatro exposições de pinturas e fotografias artesanais serão abertas, retratando desde os detalhes de uma folha até as cores e símbolos dos povos indígenas. As representações celebram a natureza e a ancestralidade, instigando reflexões sobre consciência ambiental e social entre os visitantes.

Serão inauguradas as exposições “Animinimalis”, “Azul Atlântico”, “Nós, os primeiros: memórias em cores” e “Uxô Gamung: reencantamento Puri e o sonho da Terra”. As mostras têm entrada gratuita e ficam em cartaz na Casa-sede do Jardim, distribuídas entre as galerias Tlegapé, Mehtl’on e Tchóre.

Selecionadas por meio de edital público, as exposições são resultado de uma parceria entre as pró-reitorias de Cultura (Procult) e Extensão (Proex) da UFJF. O objetivo é consolidar o Jardim Botânico como espaço de arte, educação e conservação da biodiversidade.

Como parte da inauguração, duas oficinas gratuitas serão realizadas no sábado (11). Pela manhã, das 10h às 12h, acontece a atividade de cianotipia, técnica de fotografia artesanal com elementos naturais, ministrada pela professora Bárbara Almeida. À tarde, das 14h às 16h, a oficina “Observação e Criação”, com Ciça Venuto e Juliana Azalim, propõe uma vivência de pintura e criatividade. As vagas para ambas já estão preenchidas.

O Jardim Botânico da UFJF fica na Rua Coronel Almeida Novais, 246, bairro Santa Terezinha, em Juiz de Fora. O espaço funciona de terça a domingo, das 8h às 17h, com entrada permitida até às 16h. As exposições permanecem abertas ao público até agosto de 2026.

Animinimalis

De autoria de Victor Ribeiro Corrá, “Animinimalis” apresenta uma série de obras que exploram formas animais a partir de ângulos, curvas e abstrações. O artista busca o “mínimo compreensível”, destacando traços simples e contrastes marcantes, convidando o público a interpretações livres.

Azul Atlântico

Fruto do projeto “Química, fotografia e arte”, coordenado por Bárbara de Almeida, “Azul Atlântico” reúne obras de seis estudantes de Química da UFJF. Produzidas com luz solar e folhas da Mata Atlântica, as imagens resultam do encontro entre ciência, arte e preservação ambiental.

Nós, os primeiros: memórias em cores

Com curadoria de Everaldo Moreira da Silva e Mônica Miguel, a mostra é fruto do trabalho coletivo do Grupo Jeito Mineiro. São 20 telas que exaltam a beleza e a cultura dos povos originários, com destaque para artefatos, cores e modos de vida de diferentes etnias.

Uxô Gamung: reencantamento Puri e o sonho da Terra

Com curadoria de Way Sanà-Marya Pury e Thalita Castro, a mostra resulta de quatro anos de pesquisa sobre o povo Puri. A exposição conecta artistas indígenas de vários estados, propondo um “grande sonho coletivo” que mistura arte, espiritualidade e narrativa histórica.

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Mayara Fernandes é natural de Juiz de Fora, graduanda em jornalismo pela Faculdade de Comunicação da UFJF. Gosta de ver filmes e ler livros. Estágiaria Web e Design Gráfico em Juiz de Fora desde abril de 2024.