Um novo livro lançado em Belo Horizonte propõe uma reflexão profunda sobre o papel das mulheres na família e na maternidade ao longo da história. Em “Família: Mitos Ancestrais e Crise da Maternidade”, a advogada e pesquisadora Fernanda Las Casas, presidente da Comissão Nacional de Pesquisa do Instituto Brasileiro de Direito de Família, analisa como antigas narrativas e mitos ainda influenciam o modo como a sociedade enxerga a mulher dentro do projeto parental.
A obra, segundo a autora, mostra que muitos dos ideais de maternidade e feminilidade não nasceram de fatos ou dados científicos, mas de construções simbólicas e culturais repetidas por séculos.
Outro tema que movimenta as discussões sobre o papel da mulher no trabalho é a aprovação, pela Câmara dos Deputados, do projeto de lei que prevê licença-menstrual de até dois dias consecutivos por mês, sem prejuízo salarial.
A proposta, que ainda será votada no Senado, busca garantir que trabalhadoras possam se afastar do emprego em casos de sintomas incapacitantes associados ao ciclo menstrual. Se aprovada, o Brasil passará a integrar o grupo de países que reconhecem formalmente o impacto da saúde menstrual na rotina laboral.
De Londres a Chicago, uma tendência curiosa vem chamando atenção: os chamados “clubes do grito”. Nessas reuniões, pessoas se encontram em locais públicos, como parques, para simplesmente gritar.
O ritual é simples: alguém marca o ponto de encontro, reúne o grupo, conta até três — e todos gritam juntos por alguns segundos. Em seguida, risadas, abraços e, segundo participantes, uma sensação de “descompressão total”. A prática vem sendo apontada como uma nova forma de aliviar tensões e combater o estresse cotidiano em grandes centros urbanos.
O podcast
O podcast Observatório Feminino vai ao ar todos os domingos, às 8h30, na Rádio Itatiaia. Você também pode ouvir os episódios nas plataformas de áudio, e no Youtube da Rádio de Minas
