CS2: MIBR é campeão do Lótus Challenge após vitória sobre a FURIA

O MIBR conquistou o título do Lótus Challenge ao derrotar a FURIA por 2 a 0, em uma final realizada presencialmente no Rio de Janeiro. Com a vitória, a equipe ergue o troféu do primeiro campeonato feminino do mundo sediado a bordo de um navio — uma disputa inédita que aconteceu no NAM Atlântico, da Marinha Brasileira.

A série decisiva começou no mapa Inferno, uma escolha da FURIA. A equipe conseguiu uma boa vantagem inicial, finalizando a primeira metade com o placar de 8-4. Contudo, o MIBR demonstrou resiliência e iniciou uma virada impressionante no segundo tempo. Após perder o pistol, a FURIA ainda conseguiu ampliar sua liderança para 11 a 4, mas o MIBR não desistiu, empatando o jogo em 11-11 e, em seguida, fechando o mapa por 13-11 em uma virada dramática.

Em seguida, a série foi para a Ancient, pick do MIBR. A equipe abriu vantagem mínima de 7 a 5 no primeiro half e manteve o ritmo na reta final. Apesar da pressão inicial da FURIA na segunda metade, o MIBR retomou o domínio e fechou em 13 a 8, confirmando a vitória e o título.

Com a conquista do Lótus Challenge, o MIBR, time composto por Giovanna “yungher” Yungh, Gabriela “GaBi” Maldonado, Olga “olga” Rodrigues, Nadjila “poppins” Sanchez e Daniele “dani” Cavallari, inicia a história do campeonato com uma campanha consistente e recebe a premiação de R$ 10 mil. A FURIA, por sua vez, encerra o torneio como finalista e leva para casa R$ 5 mil.

Daniele ‘Dani’ Cavallari, do MIBR, foi eleita a jogadora MVP do campeonato, levando pra casa uma cadeira ergonômica. Ela foi destaque com o KD de 38-33, e rating de 1.30.

O Lótus Challenge se torna um marco para o cenário feminino e inclusivo de esports no Brasil. O torneio serviu não só para dar visibilidade a novos talentos, mas também para enfatizar a necessidade de um ambiente seguro e acolhedor para todos os participantes. Ao proporcionar uma oportunidade de alto nível, a competição reforça o crescimento e a força do cenário feminino brasileiro de jogos eletrônicos, provando que a diversidade é fundamental para sua evolução.

Por Letícia Horsth.