Maior medalhista da história do Brasil na Olimpíada, Rebeca Andrade reconhece a importância para a ginástica do país. A participação nos Jogos Olímpicos de Paris, em 2024, consolidou também uma posição importante da ginástica na história do esporte olímpico.
Rebeca, de 25 anos, falou sobre a importância de construir um legado. Rebeca conquistou ouro no solo, a prata no Individual Geral e no Salto, além do bronze por equipes. A medalha em grupo, ao lado de Flávia Saraiva, Jade Barbosa, Lorrane Oliveira e Júlia Soares, foi a primeira do Brasil.
“Foi um momento muito grandioso, né? Não só para gente, para todas as gerações que já passaram e que tiveram a oportunidade de estar numa Olimpíada, que se dedicaram tanto também pra ter os seus resultados. Poder ir para mais uma Olimpíada com essa equipe, saindo com a nossa medalha histórica, conquistando mais medalhas também, saindo com mais uma medalha de ouro”, avaliou em entrevista exclusiva à Itatiaia.
“Foi especial demais e para mim foi muito importante estar com a equipe, ter vivido tudo que eu vivi com a minha equipe lá, tendo a minha mãe lá, o meu padrasto, amigos importantes para mim assim, sabe? Foi uma Olimpíada muito diferente”, completou.
Futuro da ginástica
Rebeca também falou sobre a importância de construir um futuro no esporte a partir dos resultados. A ginasta disse que atualmente o trabalho é para que atletas no futuro tenham condições ainda melhores.
“A gente tenta sempre usar as melhores coisas que a gente teve para que as meninas do futuro tenham coisas ainda melhores. Então é assim que a gente trabalha, todos os profissionais buscando sempre o melhor deles para dar o melhor para essa geração que está vindo. Nós temos muitas meninas talentosas, a ginástica brasileira tá vivendo um período muito bom com resultados, com reconhecimento”, avaliou.